O mercado da bola é um dos principais seguimentos do futebol atingido pela crise e o surto do Coronavírus. Diversas negociações foram paralisadas e até mesmo encerradas por conta da incerteza de quando as coisas voltarão ao normal. No caso do Grêmio, contratações e vendas estão em segundo plano – a prioridade é cumprir com o compromisso de manter os que já estão no elenco.
O exemplo mais claro dessa situação é do atacante Everton Cebolinha. O clube inglês de mesmo no que o do jogador vem demonstrando interesse em contratá-lo desde o final do ano passado. Com o ‘jogo duro’ feito pela diretoria gremista, as tratativas esfriaram. Nas últimas semanas, porém, os ingleses ganharam um concorrente de peso.
O Borussia Dortmund, da Alemanha, acenou com o interesse de tirar Cebolinha do Brasil e mesmo com a impossibilidade de negócio imediato, deixa em aberto uma futura investida. Por outro lado, o Grêmio não quer negociar nenhum de seus jogadores durante esse período de paralisação, segundo informações da Gaúcha Zero Hora.
A postura adotada pela alta cúpula tricolor tem como intenção não tirar a força do elenco de Renato Portaluppi para o restante da temporada, ainda sem previsão de retorno e cheia de incertezas. Outro ponto seria a dificuldade de reposição, tendo em vista que outros clubes também podem ter o mesmo pensamento, além do poder aquisitivo do clube que não será tão elevado.
Grêmio deveria "fazer dinheiro" com Cebolinha?
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Ainda que não saia na janela de transferências que geralmente é aberta no meio do ano, ainda há a possiblidade de Everton deixar o Tricolor neste ano. Isso porque a FIFA estuda estender o período de negociações internacionais para amenizar os efeitos da paralisação no futebol mundial.Everton tem contrato com o Grêmio até 2023. A multa rescisória para o exterior é de 120 milhões de euros, mais de R$ 680 milhões pela cotação atual.