O Palmeiras acertou, ainda no início de janeiro  a renovação do empréstimo de Miguel Borja para o Junior, da Colômbia. Agora o atacante ficará cedido ao clube de Barranquilla, onde atuou na última temporada, até o dia 30 de junho. A diretoria agora aposta em uma valorização do artilheiro, ainda mais com uma possível convocação do jogador para a Copa América, para conseguir revendê-lo e reaver parte do valor investido em sua contratação, em 2017.

Foto: Fabio Menotti/Flickr Oficial/Palmeiras
Foto: Fabio Menotti/Flickr Oficial/Palmeiras
Mesmo bem avaliado no clube, o planejamento inicial do Verdão é envolver o colombiano em uma nova negociação. Caso nenhuma situação avance, o Palmeiras não descarta reintegrar Borja a partir de março de 2021. A medida é para o atacante não sair de graça antes de 2023 e a diretoria ter mais tempo para tentar a venda. Com a camisa do Junior, o camisa 9 se destacou em 2020 com 20 gols marcados em 36 atuações na temporada.

Nesta última semana, alguns veículos de imprensa levantaram a possibilidade do Boca ter sondado o atacante do Palmeiras. A reportagem do Bolavip Brasil entrou em contato com alguns dirigentes do Verdão, que desmentiram a informação. Em 2017, o Maior Campeão do Brasil comprou 70% dos direitos econômicos de Borja por US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 34 milhões, na cotação da época), com investimento da patrocinadora Crefisa

Foto: Cesar Greco/Flickr Oficial/Palmeiras

Há três meses, os palmeirenses entraram em acordo com o Atlético Nacional pelos 30% restantes. O primeiro acordo entre Palmeiras e Junior previa uma cláusula obrigatória de compra por US$ 4,3 milhões (R$ 22,4 milhões) mediante metas estipuladas em contrato (fazer 23 gols ou disputar 73% das partidas no ano). Os colombianos, depois de alguns meses, comunicaram a diretoria do Verdão que não teriam condições financeiras para pagar a quantia. 

Borja pelo Palmeiras:

• 112 jogos
• 36 gols