O Atlético-MG recebeu o Ceará, no Mineirão, e não saiu do zero. A busca pela classificação à próxima Conmebol Libertadores segue insana, já que o time comandado por Cuca precisa entrar no prumo para conquistar a vaga. No último final de semana, o Alvinegro poderia ter vencido pelo placar mínimo caso a arbitragem tivesse marcado um pênalti.
Originada por Nacho Fernández, a jogada terminou no braço de Bruno Pacheco, dentro da área. O VAR, na responsabilidade de Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, chamou o árbitro Flávio Rodrigues de Souza e avisou: “Souza, recomendo uma revisão de possível penal. Jogador abre o braço sim, tá, e atinge a bola aumentando seu espaço corporal”.
Assim que Flávio vai à cabine na beira do gramado, ele discorda do vídeo: “Volta de novo. Ô Guarizo, mas olha só. Ele não faz o movimento adicional. Apesar do braço estar levemente o cotovelo aberto, ele está o tempo inteiro, jogando esse braço para trás. Ele está tomando cuidado o tempo inteiro”, iniciou.
Foi pênalti?
Foi pênalti?
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“Eu não vejo uma intenção principalmente pelo espaço que é muito curto e pela velocidade da bola, ele está com os braços para trás e essa bola pega. Eu vou seguir o jogo. Eu não vou iniciar com o tiro penal, não. Eu vou seguir o jogo”, acrescenta o juiz antes de dar sequência ao confronto entre mineiros e cearenses.
Para muitos atleticanos, Flávio R. de Souza protagonizou uma lambança, visto que ele tinha o comentário do VAR e a imagem para concluir o penal. Por outro lado, cabe destacar que o árbitro que está no campo tem total autonomia e é quem manda no apito, independente de qual seja a visão ou o teor do que é apresentado pelo VAR no vídeo.