Bittencourt reafirma posição do Fluminense sobre volta do futebol e esbraveja contra rivais: "Ultrapassa todos os limites"

O imbróglio envolvendo os quatro grandes do Rio na indefinação sobre a volta do Campeonato Carioca continua. De um lado, Fluminense e Botafogo acreditam que o momento pelo qual o Rio de Janeiro passa não permite que se pense em futebol. De outro, Flamengo e Vasco, que pensam o contrário.

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Após reunião promovida pela FERJ, onde ficou definido que o Estadual poderá voltar no dia 14 de junho, o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, fez duras críticas aos presidentes Rodolfo Landim, do Flamengo, e Alexandre Campello, do Vasco. Segundo o mandatáriotricolor, o clube não concorda com o retorno do futebol neste momento.

“Landim e Campello foram a Brasília em movimentos individuais deles. O Fluminense não sabia daquela ida e, obviamente, que não concordaria se soubesse. E aí hoje parece que numa matéria o presidente Campello teria dito que eu e o presidente do Botafogo não fomos na reunião porque preferíamos não se expor. Eu queria responder a ele que não quero expor os jogadores e funcionários do meu clube, e também não quero me misturar a esse tipo de atitude que considero, neste exato momento, sem nenhum propósito“, disse.

O presidente do Flu ainda afirmou, em entrevista ao canal SporTV, que não apoia o retorno das atividades por entender que o futebol não é uma atividade essencial em meioàpandemia do novo Coronavírus. “OFluminense não entende como cabível qualquer motivo de retorno, seja treino ou jogo, pois irá passar uma ideia, principalmente para o Rio,que as pessoas estão cumprindo muito pouco a quarentena, e entende que futebol tem que ser exemplo, não somos atividades essenciais”, afirmou.

Bittencourt ainda criticou a nota da prefeitura do Rio, e acredita que não há a segurança sanitária necessária para a volta dos treinos. “As pessoas vão treinar com bola, vão fazer coletivo, não vai ter ninguém filmando o CT. Fisioterapia com bola? Pelo amor de Deus. Está se ultrapassando todos os limites nesse momento”, concluiu.