Às vésperas do jogo de ida da final da Copa do Nordeste contra o Ceará, o ambiente no Bahia esquentou. Mais especificamente com uma polêmica com oVitória. A diretoria tricolor recebeuR$ 1,6 milhão do Yokohama Marinos, do Japão, pelo atacante Léo Ceará, que defendia o arquirrival e sequer disputou uma partida pelo Esquadrão.
A informação foi trazida em primeira mão pelo colega Ulisses Gama, do portal Bahia Notícias. O atacanteassinou um pré-contrato com o Tricolor em 2020, quando defendia o Vitória. “Quando estava próximo de se mudar da Toca do Leão para o CT Evaristo de Macedo, o clube japonês demonstrou interesse e, com um cláusula prevista em caso de proposta de clube do exterior, foi liberado com o pagamento da multa”, explicou o setorista do Esquadrão.
A diretoria do Bahia entendeu que a transação era vantajosa financeiramente, já que não gastou nada para obter Léo Ceará, que já estava em litígio com o Vitória. Por isso, decidiu liberar o atleta por meio de compensação financeira. Em fim de vínculo no Barradão – e, pela lei, podendo assinar um pré-acordo com outro time – Léoconcordou comum vínculo com o Tricolor que duraria até dezembro de 2022.
E o que mais irritou os torcedores do Vitória – e obviamente rendeu provocações ainda maiores do lado do Bahia – foi que o clube rubro-negro, que revelou o centroavante, não faturou nada à vista com a transação para o Japão. Somente ficou com 30% de uma futura venda do vice-artilheiro da Série B do ano passado, com 16 gols (e 20 contando toda a temporada).
Para piorar a “treta”, o presidente do Vitória, Paulo Carneiro, não se conformou com os fatos apurados pela reportagem de Ulisses Gama sobre o atacante de 26 anos e declarou “que a nota é mentirosa” em um grupo de WhatsApp.