É comum que após a saída de um time os jogadores e treinadores revelem algumas situações de bastidores da equipe. Dessa vez, a equipe envolvida em polêmica foi o Atlético. O atacante Lucas Pratto e o treinador Marcelo Oliveira trocaram algumas declarações. Tudo começou quando, na final do ano passado, o centroavante declarou, para o TyC Sports, que Marcelo foi o pior técnico com quem trabalhou.
Em participação recente no podcast “Bora pra Resenha“, o comandante explicou a situação que pode não ter agradado o argentino. “Ele (Lucas Pratto) nunca tinha ido à seleção. Aí ele foi à seleção. E foi num período em que o Fred chegou. Eu aprovei a contratação do Fred imaginando em jogar com dois atacantes, porque me disseram que ele (Pratto) já tinha jogado com dois atacantes. Só que não dava certo”.
“Eu colocava um na Copa do Brasil, porque um não podia jogar, e colocava o outro no Brasileiro. Tanto um quanto o outro me abordaram, falando que estavam na seleção, que tinham que jogar, porque se não jogasse não seriam mais convocados”, continuou Oliveira, conforme publicação do ‘Torcedores.com’.
“E recentemente eu dei uma entrevista falando sobre os clubes que passei,Cruzeiro, Coritiba, Ponte Preta, e falei doAtlético. E falei que era um time muito bom, muito técnico, só que nossa idade média era muito alta. Eu imagino que o cara que fez essa entrevista deva ter falado com o Lucas que eu falei que o time era velho. E ele rebateu de lá. É normal. Mas eu diria para ele que eu também joguei com Reinaldo, com Claudio Adão, com Roberto Dinamite e era muito esforçado. Naquela época, ele não jogaria nesses times”, explicou o ex-comandante do Galo.
“Isso é problema dele. Se eu fosse ruim como ele fala, e ganhei o que ganhei, imagina se eu fosse bom? Teria ganhado as Copas do Mundo. Ganhei duas vezes o Brasileiro. ‘Ah, mas oCruzeiroestava com um time bom’. Mas com o Coritiba a gente foi duas vezes na final da Copa do Brasil. No Atlético deixei o time na Libertadores, disputei a final da Copa do Brasil. Mas isso (atitude) é do cara, da índole do jogador. Eu nunca fiz isso com jogador. Mas não importa”, concluiu sobre o caso.