O Goiás vem tentando respirar na Série A. O técnico Jair Ventura conseguiu colocar a equipe nas oitavas da Copa do Brasil, mas agora o principal objetivo é se afastar da zona de rebaixamento. No momento, a equipe está a dois pontos da área de perigo, mas o setor defensivo vem agradando. Entre as duas competições, já são dois jogos sem sofrer gols. Parte dessa responsabilidade passa por uma novidade no elenco.

Agif/Jorge Rodrigues – Jair Ventura vai tirando Goiás do sufoco.
© 1955Agif/Jorge Rodrigues – Jair Ventura vai tirando Goiás do sufoco.

Caetano é zagueiro, só tem 23 anos e veio nesta temporada para o Esmeraldino, por meio de empréstimo. Cria da base do Corinthians, o jogador foi formado assistindo grandes defensores no Timão, como Gil, Felipe, Marquinhos eBalbuena. Agora no Goiás, o defensor vem participando do rodízio no elenco e já tem 12 jogos como titular. Para ele, essa mudança no time titular só faz a equipe melhorar.

“Todo mundo que entra, está cumprindo bem o papel. Tanto que estamos sofrendo poucos gols. Graças a Deus, contra o Cuiabá, mais um jogo sem gols e é o que importa pra gente, além da vitória também. A gente está mais confortável. Foi uma vitória que trouxe mais confiança para o restante do Campeonato. Se Deus quiser, contra o América é vencer e ficar mais longe da zona (do rebaixamento)”, analisa Caetano.

Agif/Heber Gomes – Caetano chegou no Goiás em 2022.

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O Goiás vinha sofrendo com lesões repetidas, tirando da temporada um companheiro de posição de Caetano: o zagueiro Sidimar. Com a ausência de um defensor, o Clube recorreu ao mercado e trouxe Arthur Henrique, revelação do Cruzeiro. Em entrevista ao Sistema Sagres, Caetano respondeu sobre a vinda do atleta e também explicou o que vem diminuindo a recorrência de contusões nos treinos.

“Vai ajudar a gente (a vinda de Arthur Henrique), mas nós três estamos nos entendendo mais, estamos dando conta do recado, só ver o número de gols que estamos sofrendo, mas espero que venha pra ajudar a gente, pois não vamos aguentar até o fim do Campeonato. A gente está superando (as lesões). Tem dia que a gente fica mais no departamento médico, em tratamento, do que treina, vê mais vídeos do que treina, e isso tem ajudado a gente e tá valendo muito esse esforço todo”, conta Caetano.