A passagem de Marcinho pelo Athletico-PR não foi bem vista, nem pela diretoria do Clube e muito menos pela torcida. Contratado pelo Furacão em 2021, o lateral-direito chegou à equipe rubro-negra após deixar o Botafogo, tendo o histórico de já ter sido convocado para a Seleção Brasileira, mas também com situações conturbadas no extracampo.
Pouco mais de um ano após a sua contratação, no último mês de abril, o Athletico-PR rescindiu o contrato do jogador de 26 anos, que estava afastado pela diretoria desde o pênalti cometido, nos minutos finais, contra o Palmeiras, pela decisão da Recopa Sul-Americana deste ano, no empate por 2 a 2, em Curitiba.
Após dois meses de inatividade, o lateral voltou a integrar uma equipe no mercado. Neste sábado (25), o Pafos, do Chipre, anunciou a chegada do jogador para a temporada 2022-23 na Europa. Em uma nota oficial, a equipe cipriota destacou a passagem de Marcinho pela Seleção em 2019, quando foi chamado por Tite para integrar o banco de reservas nos amistosos contra Nigéria e Senegal.
Além do histórico conturbado no Athletico-PR, Marcinho responde a um processo criminal por conta do atropelamento de um casal de professores, que morreu no acidente. Ele é acusado de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, por situação ocorrida em dezembro de 2020.
No ano passado, o lateral fez um acordo para indenizar os herdeiros das vítimas, pagando R$ 200 mil aos quatro netos maiores de idade do casal morto no acidente – R$ 50 mil para cada um deles.