Após derrota do Paysandu contra o Goiás, por 2 a 0, no jogo de ida pela final da Copa Verde, e contanto com um time desfalcado, o técnico bicolor vê o lado positivo diante de situações negativas que o time vem enfrentando. Com elogios aos atletas, Marquinhos Santos comenta sobre a garra do time em campo.

“Os atletas foram guerreiros. Nós treinamos ontem, mesmo com desgaste. Os atletas entenderam a proposta. Um primeiro tempo que é normal em uma decisão ser mais estudado e, dentro daquilo que o Goiás nos ofereceu, eles (jogadores) cumpriram aquilo que foi trabalhado. Fizemos o gol, mas anulado pelo VAR.”, disse o professor do Papão.
Marquinhos, que foi recontratado no início deste mês, comandou o time na Série B de 2017, livrando a equipe do rebaixamento, mas acabou sendo demitido no início do Parazão do ano seguinte, e disse que o time ainda não está afiado como deseja. “Achamos um norte. Um time bem postado, melhor posicionado, mais próximo daquilo que eu vejo o que é ser Paysandu. Longe do que eu pretendo, mas próximo daquilo do que é ser Paysandu. Tivemos entrega, volume de jogo e oportunidades, mas faltou o gol.”
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E ainda acrescenta: “O Paysandu evoluiu dentro daquilo que eu venho dizendo, mas o principal objetivo é a Série C. Claro que buscar o placar de 2 a 0 é difícil, mas ainda está em aberto. Vamos trabalhar esses 15 dias, mas antes pensar na Série C.”
Uma boa notícia para Paysandu é o retorno do atacante Dagoberto, afastado por quase nove meses por conta de uma grave lesão no joelho esquerdo, e Marquinhos fala o porquê de ter levado ele à campo apenas no segundo tempo. “O Dalberto foi meu atleta no Juventude, nos ajudou a ter o acesso e brigar pelo título da Série C de 2019. Levei comigo para disputar a Série A com a Chapecoense e o conheço como poucos treinadores, sei o que ele pode entregar. Garanto que se ele tivesse começado, não teria tido o mesmo rendimento entrando no decorrer. É um atleta que usa muito a força. Ele entrando zerado, igualando o nível da força, o qual os atletas estavam. Tive que desgastar o sistema defensivo do Goiás. Foi o que eu tentei com o Mário e com o Bruno. Aí sim, colocando ele se entregando.”
Durante o jogo, o jovem atacante Roger, de 20 anos, arrancou aplausos do professor com uma boa jogada individual. “É um jogador que me chamou a atenção no treinamento, é um jogador que precisa ser melhor trabalhado. Eu sou oriundo da base. Graças a Deus, por onde passo tenho deixado um legado com os garotos da base. Entendo que o Roger seja muito promissor, porém, precisa ser melhor lapidado. O Roger tem esse perfil que vamos trabalhar e não tenho dúvida que será um jogador diferente para o futebol brasileiro, não só para o Paysandu.", projeta o treinador do Papão.