A eliminação na semifinal do Campeonato Paranaense diante do FC Cascavel, na última quarta-feira (08), fez estragos no Athletico. Há pouco, a colega Nadja Mauad, do GE, informou que o técnico António OIiveira colocou o cargo a disposiçãoe o pedido foi aceito na manhã desta quinta-feira (09) pela diretoria do Furacão.
A crise está escancarada no CT do Caju, especialmente pela maré de mais resultados – são apenas duas vitórias nos últimos 12 jogos. Contra o FC Cascavel, o treinador escalou seis titulares e, ainda assim, não foi páreo para o adversário, que jogou esfacelado – só tinha três reservas no banco e sem o técnico Tcheco, isolado com Covid-19.
As críticas, todavia, vão muito além do técnico português. Em campo, é nítida a péssima fase de vários atletas, como Marcinho e PedroHenrique na defesa. Carlos Eduardo, Renato Kayzer, Léo Cittadini, Richard, Canesin, Jadson e Khellven, por exemplo, são outros que vêm decepcionando na equipe rubro-negra.
Paulo Autuori e William Thomas também têm muita culpa no cartório – nas redes sociais, muitos torcedores pedem suas “cabeças”. O elenco é considerado curto para suportar três competições pela frente, e olha que o Paranaense era a mais “palpável” para se alcançar a taça. Nesta janela de transferências, só foram três reforços: os zagueiros Lucas Fasson e Nicolás Hernández e o atacante Pedro Rocha.
Agora, são duas possibilidades, de acordo com Nadja:Autuori voltar a exercer as funções de diretor e treinador oubuscar no mercado uma opção. Nomes como Rogério Ceni, Roger Machado e Fernando Diniz estão disponíveis no momento, sendo que os dois primeiros foram tentados pelo Furacão em um passado não tão distante. Diniz, por sua vez, já dirigiu o CAP, mas não obteve sucesso na ocasião.