O Chelsea é o primeiro clube que tem uma situação mais avançada em relação à guerra da Rússia contra a Ucrânia. O dono do clube inglês éRoman Abramovich, um bilionário russo que chegou em 2003 no futebol da Inglaterra. Com o empresário, os ‘Blues’ conquistaram a Europa e o Mundo e se transformou em uma máquina de títulos, nesse tempo foramcinco da Premier League e dois da Champions.
Porém, depois da situação da Rússia com a Ucrânia, Abramovich anunciou oseu afastamento da administração do Chelsea para não prejudicar o cotidiano do time, já que muitos falam que ele tem uma ligação com Putin e suas contas foram bloqueadas. A situação mudou nesta quarta-feira e o bilionário decidiu vender o clube. A informação foi publicada no site oficial.
Abramovich ainda reitera que todo o valor arrecadado com a venda do Chelseaserá destinado a uma fundação criada para apoiar vítimas da Guerra na Ucrânia.”Instruí minha equipe a criar uma fundação de caridade onde todos os lucros líquidos da venda serão doados. A fundação será para o benefício de todas as vítimas da guerra na Ucrânia. Isso inclui fornecer fundos essenciais para as necessidades urgentes e imediatas das vítimas, bem como apoiar o trabalho de recuperação de longo prazo”, disse em nota.
O Monaco, da França, também tem um bilionário no comando.Dmitry Rybolovlev, que está no ramo defertilizantes, tem o objetivo de colocar o clube nos patamares altos da França. Nos últimos tempo, porém, teve que fazer uma boa reestruturação no investimento, pois ao se separar, o acordo de divórcio levou embora boa parte da sua fortuna. A equipe conquistou aLigue 1 em 2016/17e revelou Kylian Mbappé.Rybolovlev também édono do Cercle Brugge, nono colocado do Campeonato Belga.
Voltando para a Inglaterra, o Everton também vive sem saber o quevai acontecer com o clube. Apesar de seu dono serFarhad Moshiri, um iraniano radicado na Inglaterra, um dos acionistasmajoritários do clube inglês é um dos proprietários da USM, uma empresa russa que atua no ramo de mineração, telecomunicação e tecnologia, e essa empresa é uma das principais fontes do Everton.
O Bounemouth, da Inglaterra, que atualmente está nasegunda divisão inglesa, mas quase retornandoà elite na próxima temporada, tem um dono russo desde 2011.Maxim Demin, é um empresário da indústria petroquímica. Ao que tudo indica, Demin não deve sofrer sanções por conta da guerra, já que écidadão inglês e não tem nenhuma ligação comprovada com Putin.
O últimotime europeu que tem ligação com a Rússia está nofutebol holandês, o Vitesse recebe muitos jogadores emprestados do Chelsea, e essa ligação se dá por conta dos russos.Valeriy Oyf, dono do Vitesse desde 2018, é russo foifuncionário de Abramovich, trabalnado no fundo de investimentos do por enquanto dono dos Blues.Oyf nasceu na Rússia, mas senaturalizourusso.
