Com a proximidade de votação da venda da empresa que irá administrar o Botafogo, para o empresário John Textor, detalhes da operação foram expostos. De acordo com informações do site ‘GE’, que teve acesso a cópia do documento que foi redigido pelo advogado da equipe na última quinta-feira (06). Em oito páginas, que serão apresentadas aos associados botafoguenses, onde são comparados aos modelos de migração para a estrutura empresarial pela Assembleia Geral.
O Botafogo SAF tem a venda definitiva de 90% de suas ações para o empresário americano, que está representado neste negócio por sua empresa Eagle Holding. Os 10% restantes continuarão sob a associação civil sem fins lucrativos, o Botafogo de Futebol e Regatas. Modelo esse diferente do que havia sido considerado inicialmente. A pretensão inicial era a cessão dos direitos ligados ao futebol por um período de 30 anos, sendo renovável pelo mesmo período. O projeto foi modificado depois da criação de legislação específica, onde foi instituída a Sociedade Anônima do Futebol.
O possível dono do futebol do Botafogo desembarcou em terras cariocas nesta sexta-feira (07), às 15h, no Aeroporto Santos Dumont. O americano foi recepcionado por dirigentes e torcedores no desembarque. Com a pretensão de finalizar os últimos detalhes, o empresário tem agenda cheia durante todo o fim de semana com encontro de dirigentes, torcedores e conhecer as sedes da equipe.
O contrato deve dar 60 dias de prazo para a assinatura do contrato definitivo. Mas antes é necessário aprovar o acerto durante a reunião do Conselho Deliberativo, no próximo dia 13, e na Assembleia Geral, no dia 14. O advogado André Chame, que é o porta-voz do projeto, falou sobre os acertos finais.
“É o resultado de um longo período de negociações. Ainda faltam detalhes finais para serem ajustados. Esperamos finalizar isso nas próximas horas para assinar a oferta vinculante. Mas nenhum de nós tem o poder de decisão. O clube tem os seus órgãos, que são soberanos. Nós só vamos encaminhar a proposta”.