A temporada 2022 começou de forma estranha para o torcedor do Atlético. Mesmo após as conquistas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro – isso sem falar do Mineiro -, o clube inicia o novo ano sem técnico. Cuca alegou questões particulares e deixou o cargo, o que prejudica a preparação do elenco às vésperas do Estadual. Para completar, o xerifão Junior Alonso foi vendido ao Kranosdar, da Rússia.
Com isso, o Atlético já está no mercado em busca de um substituto. O uruguaio Godín deve ser o escolhido, mas o anúncio foi adiado mais um pouco, pois o zagueiro contraiu Covid-19. Só que Rodrigo Caetano sabe que o movimento de saídas está muito mais forte do que o de chegadas, principalmente porque há muitos jogadores do grupo alvinegro em alta no exterior.
Nomes como Jair, Allan, Guilherme Arana, Eduardo Sasha e Nathan Silva estão recebendo consultas a cada semana. O Atlético descarta vendê-los, a não ser por “proposta de outro mundo”. Outro que também vem arrancando suspiros da Europa, e olha que nem terminou a temporada como titular, é Jefferson Savarino. O venezuelano vem sendo alvo desde dezembro.
De acordo com o colega Lucas Tanaka, que cobre o dia a do Galo, o clube mineiro não se interessa em emprestar Savarino sem obrigação de compra ao término do contrato.O venezuelano chegou a BH no início de 2020 por cerca de2 milhões de dólares (R$ 8,62 milhões na cotação da época). O Atlético detém 60% dos direitos do atacante de 25 anos.
Para os interessados, o clube não abre conversas por menos de US$ 6 milhões (cerca de R$ 34 milhões na cotação atual). “Aceitar conversar por, no mínimo, 6 milhõesde dólares por essa porcentagemnão quer dizer que Savarino sairia por esse valor. Se usarmos a proporção em 100%, seriam no mínimo 10 milhões de dólares”, avalia Tanaka.
Na cotação do dólar desta segunda-feira (10), US$ 10 milhões equivalem a mais de R$ 56 milhões. Savarino tem contrato na Cidade do Galo até dezembro de 2023 e, na metade do ano passado, chegou a ser sondado por clubes da Espanha.