É irônico dizer que o Palmeiras vive uma certa “pressão”. Apesar de ter conquistado Copa do Brasil e Libertadores recentemente, ter sido derrotado nas finais da Recopa Sul-Americana e da Supercopa do Brasil deixaram a torcida irritada. Na somatória, o Verdão ainda fou superado pelo São Paulo, no Allianz Parque, levado a ira dos palestrinos ao seu ápice.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Foto: Cesar Greco/Palmeiras

A sequência negativa resultou na pichação dos muros da Academia e no técnico Abel Ferreira cobrando publicamente uma postura da diretoria em relação ao calendário do futebol brasileiro, que “obriga” as equipes estarem em campo no intervalo de dois dias – somado Libertadores e Paulistão. Além disso, o treinador segue pedindo reforços.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Nesta sexta-feira (23), o Verdão encarou o Guarani, fora de casa, e saiu atrás no placar. No entanto, conseguiu reverter e venceu por 2 a 1. Na saída de campo, Abel foi questionado sobre a escalação de alguns jogadores, entre eles Zé Rafael. O técnico subiu o tom e saiu em defesa do meia, que o definiu como “guerreiro”.

“Dizer para as pessoas que criticam que o nosso Zé esteve muito bem. Um guerreiro, um campeão. Nem Deus agradou a todos. Quero que as pessoas entendam que, enquanto eu for o treinador, a equipe não vai ganhar todos. Mas vai lutar todos os jogos”, explanou o português. O treinador também ficou irritado sobre questionamentos a respeito da formação.

“Quando cheguei, joguei com linha de quatro, e não me perguntavam por que eu jogava com linha de quatro. Já disse que sou treinador que jogo com vários sistemas, entendi que no segundo tempo deveríamos alternar as dinâmicas.Acho que é uma pergunta limitadora para quem vê o futebol de forma global e de forma dinâmica”, esbravejou e concluiu.