As vezes, o futebol é ingrato. Jogadores chegam em times com a expectativa de assumirem uma função que não cabe mais dentro do rendimento do atleta como profissional. Ou, em alguns casos, acaba não se ‘adaptando’ a rotina em um novo elenco ou sob o comando de determinado treinador.
Na noite do último domingo (11), Diego Tardelli, atacante com passagens por Santos, Flamengo, Atlético Mineiro, São Paulo e o tricolor gaúcho anunciou a sua aposentadoria do futebol. O ex-jogador do Grêmio de 38 anos fez uma carta aberta nas redes sociais para comunicar a decisão.
Contratado a pedido do técnico Renato Portaluppi em 2019, o atleta recebia um dos maiores salários do plantel, mas disputou 47 jogos, tendo marcado somente sete gols. O contrato que tinha duração até 2021 foi rescindido após a reapresentação do elenco, em janeiro de 2020.
“Estava há quatro anos na China. Tomei um choque de realidade das mudanças no Brasil, dentro de campo, no extracampo, das torcidas, rede social. Isso me deixou um pouco para baixo, um pouco depressivo por ter tomado esse choque de realidade. Creio que isso atrapalhou um pouco na passagem pelo Grêmio. Tive os meus momentos, mas não foi um bom ano. Serviu de adaptação. Talvez se eu tivesse ficado, esse ano iria desfrutar melhor do campeonato.”, disse o agora ex-jogador após deixar o Imortal.
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Em sua carta de despedida do futebol, o atacante disse; “Realizei o sonho de conhecer alguns dos meus ídolos e até mesmo jogar com alguns deles. Conhecer países diferentes, conhecer culturas novas, chegar à Seleção Brasileira, ganhar títulos, ser respeitado… Enfim, foi lindo e não me arrependo de nada”.