O Newcastle vem passando por diversas mudanças nos últimos meses, principalmente com a venda para novos donos além de também ter um novo treinador, ou seja, diversas novidades em tão pouco tempo. Em meio a isso tudo, um brasileiro vai acompanhando o ritmo do clube inglês, o meio-campista que ganhou bastante notoriedade no Sport do Recife, passou pela Alemanha até chegar na Inglaterra, onde antes de estrear foi bastante criticado pela torcida.
Trata-se do meio-campista, Joelinton, que está completando três anos de Newcastle, anteriormente ele era jogador do Hoffenheim da Alemanha, período esse que foi criticado pela torcida inglesa por ser contratado. Em entrevista exclusiva ao podcast ‘Gringolâdia’, o jogador falou sobre o momento que vem vivendo no clube: “É uma felicidade muito grande, depois de dois anos bem difíceis, em que não tive o apoio da torcida igual tenho hoje. Sei que é torcida, futebol é paixão, é emoção, e quando seu atacante que veio fazer os gols não está fazendo, a cobrança vai vir, a torcida vai pegar no pé.”
O jogador ainda ponderou dizendo que viver fases ruins fazem parte, mas isso não deixa de ser triste para um jogador que não rende o que é esperado: “É normal, mas a gente fica triste por não estar ajudando no campo, fazendo os gols que quer fazer. Mas hoje estou feliz por esse apoio da torcida, o carinho que demonstram comigo todos os jogos, no dia a dia, na rua, nas redes sociais. É muito gratificante.”
Aos 26 anos, o atleta é considerado peça-chave para o esquema da equipe, sendo titular absoluto em todos os jogos. Para se ter ideia, Joelinton é líder de desames, jogadas ganhas, passes certos e passes decisivos, na temporada passada foi eleito o melhor atleta do clube: “A gente nunca pode esperar tudo que sonha. Às vezes acontece, às vezes não. Mas sempre me preparei para estar aqui hoje, e continuo me preparando. Estou muito feliz de estar aqui disputando a melhor liga do mundo. Estar na Europa há oito anos não é algo fácil, a gente vê muitos jogadores que vêm e voltam. Mas acho que fui resiliente com relação a isso. Estive dois anos na Áustria, pensei em voltar, mas segui trabalhando, e tudo que estou vivendo eu mereci e trabalhei para isso. Espero continuar muitos anos aqui ainda.”