Expansão da competição já começa em 2026
O Campeonato Brasileiro Feminino A1 de 2026 terá formato ampliado, com 18 equipes na disputa. A decisão faz parte do plano de crescimento da CBF, que projeta atingir 20 clubes em 2027. A medida busca valorizar ainda mais a modalidade, aumentando a competitividade e proporcionando mais oportunidades para diferentes projetos de futebol feminino em todo o país.
Entre os confirmados, o Santos é um dos destaques, já que retorna à elite após conquistar o título da Série A2. As Sereias da Vila, tradicionais no cenário nacional, chegam fortalecidas para retomar seu espaço entre as principais forças do futebol feminino brasileiro. Ao lado delas, Botafogo e Atlético-MG também garantiram acesso, além do Fortaleza, que fará sua estreia na primeira divisão.
O clube cearense viverá uma temporada histórica, disputando pela primeira vez a Série A1. O Fortaleza tem investido no futebol feminino nos últimos anos e conseguiu consolidar seu projeto, alcançando o acesso inédito. A presença do Tricolor do Pici reforça a representatividade do Nordeste na elite, ampliando o alcance da competição e trazendo ainda mais diversidade regional ao torneio.
Rebaixamentos e mudanças na divisão de acesso
Enquanto alguns clubes celebram, outros precisarão recomeçar. Sport e 3B da Amazônia foram rebaixados nesta temporada e disputarão a Série A2 em 2026. A queda representa um novo desafio para os dois projetos, que terão a missão de reestruturação para tentar retornar à elite em breve. O sistema de acesso e descenso reforça a dinâmica da competição, estimulando evolução constante.
Os 18 clubes que disputarão a Série A1 em 2026 são: América-MG, Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Ferroviária, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Real Brasília, Santos e São Paulo. Trata-se de um leque de equipes tradicionais e emergentes, o que promete elevar ainda mais o nível técnico da competição.
A presença de clubes consagrados, como Corinthians, Palmeiras, Ferroviária e Internacional, somada à chegada de estreantes e equipes em crescimento, como Fortaleza e Juventude, aponta para um campeonato equilibrado. A mescla entre tradição e renovação deve garantir confrontos de alto nível e narrativas inéditas, impulsionando a visibilidade do futebol feminino no país.
Expectativas para uma temporada histórica
Com a ampliação para 18 clubes e a diversidade regional cada vez maior, o Brasileirão Feminino A1 de 2026 promete ser uma das edições mais emocionantes. Além da luta pelo título, a disputa pela permanência na elite tende a ser acirrada, valorizando ainda mais cada rodada. O torneio será um marco importante para o desenvolvimento da modalidade no Brasil, fortalecendo o calendário e consolidando novas protagonistas.