Continua surpreendendo todos
Fernando Alonso, aos 43 anos, continua surpreendendo o mundo da Fórmula 1 com sua dedicação e desempenho, algo incomum para pilotos que passam dos 40 anos.
Bicampeão mundial, Alonso compartilhou recentemente os segredos que o mantém motivado após mais de duas décadas no esporte. Ele destacou que sua paixão pelo automobilismo e a sensação de ainda poder competir em alto nível são fatores-chave para sua longevidade na categoria.
“Não sei, mas acho que, acima de tudo, é essencial amar o que você faz. Você precisa aproveitar o dia a dia, porque somos privilegiados por ter um trabalho que gostamos e com o qual podemos aprender. Primeiramente, aprendemos sobre nós mesmos, já que cada dia é único. Além disso, temos uma equipe ao nosso lado, trabalhando junto conosco.”, iniciou o espanhol.
Explicou sua longevidade
Durante um evento da Cognizant, Alonso foi questionado sobre como consegue manter sua motivação em um esporte tão exigente fisicamente e mentalmente. Em sua resposta, ele foi sincero.
“Eu acredito que minha situação é semelhante à de todo mundo. Existem dias bons e dias ruins. Nem sempre estamos motivados ou 100% preparados e dispostos a fazer algo.”, destacou Alonso.
“Não tem problema nenhum em pedir ajuda a quem está ao seu lado. Talvez essa pessoa esteja em um dia em que tudo está dando certo, e você pode se beneficiar desta energia. E, em outro momento, pode ser você que estará no auge, guiando o ritmo. Por isso, acredito que o trabalho em equipe é sobre as pessoas que te cercam.”, completou.
Desafios fora da F1
O espanhol, que já se aventurou em outras categorias como o WEC e o Rally Dakar, afirmou que esses desafios fora da Fórmula 1 também o ajudaram a renovar sua paixão pelo esporte, destacando a humildade como ponto importante.
“Estive na Fórmula 1 por 23 anos, mas tirei uma pausa, com dois períodos sabáticos em 2019 e 2020. Durante esse tempo, competi no WEC, em Le Mans, Daytona, Dakar e na Indy 500. Cada um desses carros é completamente diferente, você não pode dirigir um carro de Fórmula 1 da mesma forma que dirige um carro de Le Mans ou do Dakar.”, ressaltou.
“Por isso, precisei aprender do zero em muitas dessas categorias, me cercando dos melhores pilotos do mundo em cada uma delas e aprendendo com eles, com humildade. Não tem problema admitir que eu não sabia como dirigir um carro de rali. Mas, com o passar dos dias, fui evoluindo e aprendendo até ser capaz de competir no rali mais difícil do mundo”, finalizou o bicampeão da F1.