Um acidente trágico
Dez anos após o trágico acidente que levou à morte de Jules Bianchi, seus pais, Philippe e Christine Bianchi, destacam o legado positivo do piloto na Fórmula 1 e o impacto que sua memória trouxe para melhorar a segurança no esporte.
Bianchi sofreu um acidente fatal no Grande Prêmio do Japão de 2014, colidindo com um caminhão de resgate sob condições climáticas adversas, o que resultou em graves lesões cerebrais. Ele permaneceu em coma até falecer em 17 de julho de 2015, em Nice. Seu acidente foi o primeiro a resultar em morte na Fórmula 1 desde Ayrton Senna, em 1994.
Homenagem ao filho
Como forma de homenagear o filho e apoiar outras famílias que passam por situações similares, a família Bianchi fundou a “Fundação Jules Bianchi”, que se dedica a oferecer suporte a familiares de vítimas com lesões cerebrais críticas.
Philippe Bianchi, pai de Jules, destacou a importância desse trabalho, que visa transformar a dor pessoal em algo que possa trazer esperança e ajuda a outras pessoas.
“É a única maneira de manter Jules presente hoje. Quando Jules voltou do Japão em coma e foi internado em Nice, percebemos que havia muito a melhorar naquele hospital. Tivemos o apoio do público, algo que muitos pais que perderam seus filhos não têm.”, destacou Phillippe.
Mudanças foram feitas na F1
Christine Bianchi, mãe do piloto, ressaltou o conforto em ver as mudanças significativas na segurança da Fórmula 1 desde o acidente do filho.
“Essas mudanças já ajudaram outros pilotos e isso nos traz um certo alívio, pois o legado de Jules ainda está presente.”, acrescentou Christine.
O acidente de Bianchi foi um marco que levou a Fórmula 1 a adotar medidas mais rigorosas para melhorar a segurança dos pilotos. A adoção do halo em 2018, já provou ser um dispositivo essencial para a proteção dos competidores, assim como o carro de segurança virtual, que minimiza riscos em situações críticas durante as corridas.