O futebol costuma guardar suas histórias mais bonitas para aqueles que nunca desistiram de escrever. E Thiago Silva, aos 40 anos, voltou a provar que ainda é capaz de reinventar capítulos de uma trajetória já lendária.

Na vitória do Fluminense por 2 a 0 sobre o Bahia, no Maracanã, pela Copa do Brasil, na noite da última quarta-feira (10), o zagueiro tornou-se o jogador mais velho a balançar as redes com a camisa tricolor.
O recorde pertencia a Magno Alves, ídolo de gerações anteriores, que em 2016 anotou seu último gol pelo Flu aos 40 anos, 7 meses e 22 dias. Thiago, no entanto, foi além: 40 anos, 11 meses e 18 dias. Um gol que não apenas garantiu classificação para a semifinal, mas também reforçou a sensação de que o tempo insiste em respeitar o zagueiro.
A coincidência que arrepia
O feito ganha ainda mais simbolismo quando se olha para trás. Em 2007, pela mesma Copa do Brasil, Thiago Silva também deixou sua marca nas quartas de final. Naquele ano, marcou contra o Athletico-PR e, em seguida, fez outro gol na semifinal diante do Brasiliense, ajudando a pavimentar o caminho para a conquista inédita do torneio.
Dezessete anos depois, a cena se repete: o Fluminense avança e Thiago Silva, novamente, aparece na artilharia de fases decisivas. Para os supersticiosos, a pergunta é inevitável: seria o prenúncio de um bicampeonato?
Zagueiro não descarta retorno à Seleção
A atuação de Thiago Silva no Maracanã reacendeu a discussão sobre um possível retorno à Seleção. Após o jogo, o zagueiro não descartou a ideia de vestir novamente a Amarelinha.
“Como bom brasileiro, claro que eu acompanho, torço, xingo na televisão quando estou em casa. Como falei em outras oportunidades, nunca fechei a porta para seleção brasileira e nunca fecharei. Se o professor Ancelotti, que me conhece bem, quiser contar comigo, pode ter certeza que estarei à disposição”, iniciou o defensor.