A cartilha do Boca Juniors
Às vésperas da grande final da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors, marcada para o próximo sábado (4) no Maracanã, um detalhe me chamou a atenção.
É impressionante que o clube argentino sinta a necessidade de emitir um comunicado instruindo seus torcedores a não adotarem comportamentos racistas ou xenofóbicos.
A justificativa por trás desse aviso deixa um gosto amargo na boca: eles estão sendo alertados a não serem racistas não porque é a coisa certa a fazer, mas simplesmente para evitar punições legais.
Essa atitude do Boca Juniors é lamentável e mostra uma triste realidade, na qual o respeito e a igualdade ainda precisam ser forçados por ameaças de penalidades.
O combate ao racismo na sociedade
O racismo e a xenofobia são males profundamente enraizados que impactam as vidas de milhões em todo o mundo. Eles não devem ser combatidos apenas por medo de punições, mas porque são abominações morais.
À medida que a final da Libertadores se aproxima, é hora de todos nós, como amantes do futebol, assumirmos a responsabilidade de criar um ambiente inclusivo e acolhedor, não por medo de punições legais, mas porque é o que está certo e moralmente justo.
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Esse é o verdadeiro espírito esportivo que deve prevalecer no Maracanã e em todo o mundo do futebol.