O Fluminense reencontrou o caminho das vitórias no Campeonato Brasileiro Betano 2025 ao bater o Grêmio por 1 a 0, na noite do último sábado (2), no Maracanã.
O placar magro foi suficiente para encerrar a sequência de quatro derrotas seguidas e aliviar a pressão sobre o time de Renato Gaúcho. Mas, além do resultado, quem brilhou mesmo foram os nomes que sustentaram o Tricolor carioca durante os 90 minutos — e as atuações individuais contaram (muito) para isso.
A noite começou promissora com um primeiro tempo bem construído e dominado pelo Flu, coroado com o gol de Everaldo, que mostrou faro de artilheiro para aproveitar cruzamento de Guga.
E se o camisa 9 teve a chance de se consagrar ao bater um pênalti no segundo tempo — e desperdiçou —, outros nomes merecem mais destaque na avaliação geral da partida. Confira as notas abaixo levantadas pelo portal Globo Esporte.
Ganso e Hércules: maestro e motor
Ganso foi o cérebro. Com passes refinados e visão de jogo, deu ritmo à equipe e encontrou espaços até então trancados pela defesa gremista. Ganhou nota 6,5 pela precisão e inteligência. Já Hércules foi o pulmão.
Com intensidade e imposição física, anulou Villasanti e Dodi, vencendo a maioria dos duelos e dando estabilidade à saída de bola. Levou a melhor nota da equipe: 7,0, e só saiu por precaução — ou erro, se não houver motivo físico.
Thiago Silva em alto nível (de novo)
Na defesa, Thiago Silva foi, mais uma vez, sinônimo de segurança. O veterano deu aula de posicionamento e venceu praticamente todas no mano a mano. Com uma atuação limpa e precisa, mereceu 6,5 — e um pouco mais se a nota pudesse considerar o fator “tranquilidade transmitida”.
Guga improvisado, mas eficiente
Improvisado na lateral esquerda, Guga não se escondeu: marcou bem, foi firme nos duelos e ainda serviu Everaldo com um cruzamento certeiro. Ficou com 6,0, merecidamente. Do outro lado, Samuel Xavier fez o feijão com arroz, mas levou cartão bobo e ganhou apenas 5,5.
Everaldo: do herói ao “quase vilão”
Autor do gol, Everaldo fez o trabalho sujo, prendeu zagueiros e se apresentou bem no pivô. Mas desperdiçar um pênalti que poderia tranquilizar a equipe pesa, e sua nota ficou em 6,0 — o bastante para sair como herói, mas com asterisco.
Reservas e Renato: mexidas que deixaram dúvidas
Canobbio entrou bem, sofreu o pênalti e ainda acelerou o lado esquerdo: 6,0. Por outro lado, a saída de Hércules no intervalo gerou interrogações. As trocas de Renato Gaúcho não comprometeram, mas também não melhoraram muito. Nota do técnico: 6,0.
Do lado gremista: defesa confusa, ataque inofensivo
A atuação do Grêmio foi marcada por desatenção defensiva e falta de criatividade ofensiva. A zaga falhou de forma coletiva no gol sofrido — destaque negativo para Wagner Leonardo e Kannemann, ambos com 4,5. No ataque, Braithwaite e Pavón tentaram, mas foram mal municiados. Nota média do setor ofensivo: 5,0.
Cristaldo e Dodi estiveram nos lances mais desastrosos: um errou na recomposição do pênalti e o outro… cometeu o pênalti. Ambos ficaram com 4,5 e 4,0, respectivamente. Já Mano Menezes teve mais um jogo de poucas ideias e muitos sustos: 4,5.