Em busca do resultado
O Fluminense venceu o Nova Iguaçu por 2 a 0 no último domingo (16), em partida válida pelo Campeonato Carioca, disputada no Maracanã. Durante entrevista coletiva, o técnico Mano Menezes não escondeu a empolgação com o resultado conquistado, principalmente pelo desempenho apresentado em campo.

“A gente sai feliz com a vitória, porque era um resultado que nos aproximava dos quatro que vão passar, mas a gente sai meio feliz com a outra parte, porque pensa que criou oportunidades para fazer (mais gols na partida)”.
“Já criou no primeiro tempo, na minha opinião. Depois do 1 a 0, tivemos três oportunidades de ouro para fazer o segundo. Foi fazer no final, mas poderia ter feito antes. No segundo tempo também podia ter feito. Insistimos no intervalo sobre isso”, disse Mano.
Situação preocupante
Apesar da análise positiva, Mano apontou alguns erros que acabaram impedindo a equipe de conseguir conquistar seu espaço na zona de classificação. “Penso que exageramos um pouco na retenção de bola até sofremos algumas altas em bem violentas, porque demos a chance da marcação chegar mais dura”.
“Escolhemos errado o último passe, a finalização final, a escolha final. Chutamos no travessão, goleiro fez uma defesa bonita, Cano perdeu um gol em que a bola veio boa para chutar, mas subiu um pouquinho. Estivemos lá para fazer, queríamos fazer, mas só conseguimos fazer 2 a 0. Por isso que a gente sai meio feliz”.
Temperatura interfere no desempenho?
O treinador ainda destacou o calor do Rio de Janeiro, já que a partida ocorreu às 16h. Mano apontou que trabalhando neste cenário com o elenco precisou realizar algumas mudanças, como a saída de Hércules, diante do desgaste. Além de revelar que Riquelme Felipe chegou a vomitar no intervalo.
“É terrível jogar com esse calor. Infelizmente quase todos os estados estão passando por isso. A gente, num jogo de 16h, precisou saber levar bem a primeira parte, trabalhamos isso com os jogadores em termos de conscientização. Para quando ir fazer um ataque forte, mas sabendo que não iria toda hora. Tinha que dosar isso um pouco. Acho que a equipe foi bem, porque trabalhou mais curto a bola. Isso a manteve mais inteira”.
“Hércules já estava um pouco desgastado, fez sinal para gente. Saiu um pouquinho no intervalo com essa condição. Riquelme vomitou na beira do campo quando estava voltando. Eu até fiquei na dúvida de levá-lo ou não. E ele quis, é sempre muito difícil tirar um jogador que diz estar bem. Eu estava quase propenso a não colocá-lo de volta para protegê-lo“, completou.