Quando Lucho Acosta chegou ao Fluminense, em agosto, poucos sabiam o que esperar. Um meia argentino de 31 anos, vindo dos Estados Unidos e sem histórico no futebol brasileiro.

Dois meses depois, o cenário é outro: o nome “Lucho” ecoa nas arquibancadas, e o camisa 10 virou sinônimo de controle e criatividade no meio-campo Tricolor das Laranjeiras.
Atuações cresceram ainda mais com Zubeldía
As atuações recentes explicam o novo status. Desde que passou a ser comandado por Zubeldía, o argentino se tornou peça central na engrenagem do time. São 12 jogos, dois gols e uma assistência, mas a estatística que mais chama atenção é invisível: a tranquilidade com que ele dita o ritmo da equipe.
Contra o Botafogo, foi quem iniciou a jogada do gol de Cano. Na vitória sobre o Atlético-MG, orquestrou a goleada com passes verticais e controle total do meio. Já na derrota para o Mirassol, teve um golaço anulado por falta marcada no início do lance — um toque de cavadinha que arrancou aplausos até dos adversários.
“Me receberam muito bem desde o primeiro dia. Ter companheiros que falam espanhol me ajudou bastante. É um grupo com pessoas incríveis, e isso facilita muito a adaptação”, disse Lucho em entrevista ao ge, em tom tranquilo.
O Fluminense investiu US$ 4 milhões (R$ 22 milhões) para tirá-lo do FC Dallas, e o retorno começa a aparecer rapidamente. O contrato vai até 2028, mas o impacto é imediato: Lucho já é tratado internamente como um dos líderes técnicos da equipe.
Com moral em alta, o argentino deve ser titular novamente na quinta-feira (16), quando o Flu enfrenta o Juventude, no Maracanã, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.