O meia paraguaio Rubén Lezcano deve ter uma nova chance no Fluminense neste domingo, contra o Ceará, às 16h, no Estádio Castelão. Ele foi relacionado no lugar do suspenso Lucho Acosta e deve começar no banco de reservas, com Lima mantendo a titularidade.

Desde que chegou ao clube, Lezcano atuou apenas 13 minutos nos últimos cinco meses. A limitação não se deu por lesão, mas sim por mudanças de comissões técnicas, Mano Menezes, Renato Gaúcho e Zubeldía, que não conseguiram dar espaço ao jogador de 21 anos.
A última vez que entrou em campo foi 20 de setembro, contra o Vitória: entrou aos 32 minutos do primeiro tempo e saiu no intervalo após a expulsão do zagueiro Igor Rabello. Antes disso, havia jogado 14 minutos em 21 de maio, contra a Aparecidense.
Investimento alto e expectativas não correspondidas
Contratado em 28 de fevereiro, Lezcano foi o 11º reforço da primeira janela de 2025, com um investimento de cinco milhões de dólares (R$ 26,9 milhões) por 50% dos direitos econômicos.
A expectativa era que ele se tornasse o meia principal de criação, especialmente diante da incerteza sobre Ganso, diagnosticado com miocardite. Entretando, o paraguaio não vingou.
No entanto, até o momento, o paraguaio não conseguiu se firmar, atuando em apenas 11 partidas nos oito meses no Brasil e sem participar de gols em nenhuma delas.
Perda de espaço com Zubeldía e Lucho Acosta
Lezcano era presença constante na lista de relacionados durante o período de Renato Gaúcho, mas raramente saía do banco. Com a chegada de Zubeldía e a contratação de Lucho Acosta, o jogador perdeu ainda mais espaço, tornando sua presença no elenco um ponto de atenção para a comissão técnica.