O time carioca perdeu mais um nesse final de semana
O Fluminense venceu o Grêmio por 1 a 0 no último sábado (2), no Maracanã, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro Betano. O gol solitário foi marcado por Everaldo, que garantiu os três pontos para a equipe comandada por Renato Gaúcho.

Apesar do resultado positivo, a vitória poderia ter sido mais confortável se o próprio atacante não tivesse desperdiçado uma cobrança de pênalti ainda durante o jogo.
Como tem sido a equipe carioca nesse quesito?
O erro de Everaldo não foi um caso isolado. O Fluminense tem enfrentado uma verdadeira “maldição” nas penalidades cobradas no Maracanã. Das últimas 16 cobranças realizadas no estádio, o time desperdiçou exatamente metade: oito. O dado chama a atenção, especialmente em um esporte onde o aproveitamento em pênaltis costuma ser alto.
O próprio Everaldo, autor do gol da vitória sobre o Grêmio, tem um retrospecto negativo quando o assunto é penalidade máxima. Desde que chegou ao Tricolor, ele teve duas chances de bater pênaltis e falhou em ambas. A estatística agrava o problema coletivo, já que o clube demonstra instabilidade mesmo com diferentes cobradores.
Quando começou essa maré ruim?
Desde o início de 2023, o Fluminense coleciona pênaltis desperdiçados no Maracanã. Entre eles, destacam-se os erros de nomes como Calegari (contra o Botafogo), Cano (diante do Flamengo), Léo Fernández (contra o Santos), e Ganso (em clássico com o Flamengo). Mesmo jogadores experientes e decisivos falharam nas cobranças.
Por outro lado, o time também converteu oito pênaltis no mesmo período. Germán Cano marcou contra Volta Redonda e Palmeiras; Arias teve bom aproveitamento, balançando as redes contra Palmeiras, Grêmio, LDU e Juventude; John Kennedy e Marcelo também converteram suas respectivas cobranças. Ainda assim, o índice de 50% de acerto está abaixo do esperado para uma equipe de alto nível.
O desempenho irregular em pênaltis mostra que o problema não está restrito a um único jogador. A variedade de nomes nas cobranças indica que o clube ainda não encontrou um cobrador confiável e consistente. Em momentos decisivos, como jogos eliminatórios e clássicos, essa ineficiência pode custar caro.