Na noite desse domingo, o time perdeu para o Flamengo
O desempenho do Fluminense em clássicos cariocas tem deixado a desejar desde 2023. Enfrentando seus principais rivais, Flamengo, Vasco e Botafogo, o Tricolor acumula números preocupantes: são apenas quatro vitórias, oito empates e 15 derrotas nos últimos 27 confrontos.

A estatística negativa aumentou com a recente derrota para o Flamengo, no Maracanã, pelo Brasileirão Betano.
Como tem sido o retrospecto?
Após conquistar o Campeonato Carioca de 2023, o time comandado por atualmente Renato Gaúcho, passou a ter dificuldades nos clássicos locais. Desde então, o Fluminense só venceu o Vasco em três ocasiões e superou o Flamengo apenas uma vez. Contra o Botafogo, a situação é ainda mais crítica: o último triunfo foi registrado ainda no primeiro semestre de 2022.
A sequência de jogos comprova a fase ruim. Em 2023, o Fluminense empatou com Vasco e Flamengo no Brasileirão e na Copa do Brasil, mas perdeu confrontos importantes para o Botafogo e foi eliminado da Copa do Brasil pelo rival rubro-negro. A instabilidade ficou evidente com a falta de vitórias diante de qualquer dos três rivais por meses consecutivos.
Em 2024, o Tricolor voltou a tropeçar. Derrotas para Vasco, Botafogo e Flamengo se repetiram tanto no Campeonato Carioca quanto no Brasileirão Betano. Houve empates sem gols, que mostram o equilíbrio defensivo, mas também a dificuldade em furar as defesas adversárias. A única exceção foi uma vitória contra o Vasco, em abril.
E nessa temporada, como que está?
Já em 2025, apesar de alguns sinais de recuperação, como os triunfos sobre Vasco em fevereiro e maio, os números ainda são preocupantes. O time perdeu para o Flamengo por 2 a 1 no Carioca e voltou a ser derrotado por 1 a 0 no Brasileirão Betano, em julho. Os empates persistiram, reforçando a dificuldade do time em decidir grandes jogos.
Ao observar o histórico recente, percebe-se um padrão: o Fluminense tem dificuldade em impor seu jogo nos clássicos. As derrotas frequentes para Botafogo e Flamengo, principalmente, indicam um problema que vai além do momento técnico , envolve também o aspecto psicológico e estratégico da equipe.
Mesmo com elenco qualificado e conquistas importantes em outras competições, o rendimento nos clássicos se mantém como uma pedra no sapato da atual gestão.