EUA se rendem à campanha do Fluminense no Mundial
Mesmo com a eliminação para o Chelsea na semifinal, a campanha do Fluminense no Mundial de Clubes chamou a atenção da imprensa dos Estados Unidos. Veículos como The New York Post e El Diario destacaram a trajetória da equipe carioca e apontaram o Tricolor como símbolo de superação no torneio.

O New York Post classificou o desempenho do Flu como “uma história inspiradora de um azarão”, ressaltando a bravura da equipe mesmo diante do poderoso Chelsea, conforme relatou. O jornal também fez críticas à organização do torneio, especialmente ao horário da semifinal disputada sob forte calor.
“Tudo que precisa ser corrigido antes da Copa do Mundo 2026 veio à tona nesta terça”, escreveu o veículo nova-iorquino. A semifinal entre Fluminense e Chelsea foi disputada às 15h, com temperatura de 35°C, no MetLife Stadium, em Nova Jersey, gerando desconforto para atletas e torcedores.
Destaque internacional
Já o El Diario, tradicional publicação em espanhol, destacou que “deu a lógica” na vitória do Chelsea, mas não deixou de elogiar o caminho trilhado pelos sul-americanos. “Terminou o sonho latino-americano”, afirmou a publicação, reconhecendo a entrega do time brasileiro diante de um adversário europeu.
O The New York Times, por sua vez, deu espaço raro ao futebol e dedicou metade de uma página ao torneio da Fifa. Apesar de não citar diretamente o Fluminense, o jornal trouxe análise sobre o novo momento do PSG, que enfrentaria o Real Madrid na outra semifinal, destacando a mudança de postura do time após a saída de suas principais estrelas.
Jogaram muito!
O impacto da campanha tricolor ficou evidente mesmo diante da pouca tradição do futebol nos jornais americanos. A reta final do Mundial serviu como teste para a visibilidade do esporte nos EUA, às vésperas da Copa de 2026, que será disputada no país junto com México e Canadá.
A atuação do Fluminense pode não ter resultado em título, mas conquistou algo ainda mais valioso: o respeito internacional. Em solo americano, o time se despede com a sensação de dever cumprido, deixando sua marca como símbolo de paixão, luta e futebol bem jogado.