O Fluminense se viu enrolado em uma polêmica nesta terça-feira (9). Isso porque após investigação do Ministério Público de Goiás, um atleta do elenco do Tricolor foi citado na Operação Penalidade Máxima II, que reúne jogadores de futebol que podem estar ligados a um esquema de manipulação de resultados na Série A. Com a divulgação de prints, o Clube Carioca ficou sabendo da suspeita de um reforço da equipe em 2023.
Se trata do zagueiro Vitor Mendes, que está emprestado ao Fluminense pelo Atlético-MG. Na investigação, o defensor é cotado como um dos supostos beneficiados com o escândalo de manipulação, por supostamente ganhar R$ 35 mil em troca de um cartão amarelo, quando ainda jogava no Juventude, segundo o jornal Itatiaia. Em confronto válido pela 27ª rodada da Série A de 2022, contra o Fortaleza, o jogador realmente foi punido, no dia 18 de setembro. Em relação à Operação do MP. O Clube Gaúcho demonstrou apoio às autoridades.
"Reitera o seu compromisso ético e a sua absoluta intransigência em relação a qualquer comportamento que fira a lisura e a transparência que devem nortear a prática e as competições esportivas em todos os níveis", comunicou o Juventude em reportagem do jornal Itatiaia.
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Mais cedo, quando uma série de atletas da Série A também foram listados na investigação, o procurador-geral do STJD, Ronaldo Piacente, respondeu ao Uol sobre os riscos que esses profissionais estão correndo. Segundo a autoridade, os jogadores de futebol correm sério risco de serem banidos do esporte. O tempo de afastamento está diretamente ligado a gravidade do caso.
"Quando esse atleta dá ou promete alguma vantagem para outro colega, ele pode ser eliminado (banido) do esporte e com uma multa de até R$ 100 mil. Se ele prejudicar a equipe que defende, com um cartão amarelo, vermelho ou pênalti proposital, a previsão de multa é de até R$ 100 mil e a suspensão de 180 a 360 dias. Se, por ventura, atingir o resultado, a suspensão pode ser de até 360 a até 720 dias, também com a multa de até R$ 100 mil. E, em caso de reincidência, ele pode ser banido do desporto", declarou o procurador-geral do STJD, Ronaldo Piacente.