O trabalho que o técnico Fernando Diniz vem realizando no Fluminense acabou chamando a atenção de todo o mundo. Isso porque, nesta sexta-feira (3), o comandante foi destaque de uma matéria publicada por um dos portais mais influentes do mundo, o New York Times, que destacou o jogo ‘aposicional’ e de movimentação constante entre os jogadores dentro de campo.

Diniz é destaque no New York Times por trabalho no Flu e ‘choca’ torcedores
© Foto: Jorge Rodrigues/AGIFDiniz é destaque no New York Times por trabalho no Flu e ‘choca’ torcedores

“Diniz, como Spalletti, não acredita em atribuir posições ou papéis específicos aos seus jogadores, mas em permitir que eles se troquem à vontade, para responder às exigências do jogo. Ele não se preocupa com o controle de áreas específicas do campo. A única zona que interessa a ele, e à sua equipa, é aquela perto da bola. Para ele, o futebol não é um jogo definido pela ocupação do espaço. Em vez disso, é centrado na bola: desde que seus jogadores estejam próximos a ela, a posição teórica em que jogam não importa nem um pouco”, detalhou a publicação.

A matéria destacou que o principal objetivo de Fernando Diniz é permitir que seus atletas consigam ‘flutuar’ durante a partida, sem que guardem posição, mas tenham como objetivo principal confundir a marcação adversária para gerar espaço que se originem em gols. Já que a intenção é que os jogadores saiam da zona de conforto e joguem em função da bola.

“Se for praticamente impossível apresentar uma abreviação de como o time joga, melhor ainda. Afinal, os sistemas são projetados pelos treinadores com o propósito expresso de tirar o máximo de espontaneidade do jogo. Os gerentes querem, compreensivelmente, controlar o que um jogador faz em qualquer circunstância. Eles anseiam por previsibilidade. Eles anseiam por isso. Nesse ambiente, é natural que a imprevisibilidade se torne uma vantagem”, destacou a publicação do New York Times.