Depois de seu último jogo como profissional, com a festa da torcida na vitória do Fluminense sobre o Ceará, por 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro, Fred relembrou alguns dos momentos marcantes da sua carreira que se encerrou no último sábado (9). O agora ex-jogador revelou bastidores sobre os últimos momentos da sua jornada com o Tricolor das Laranjeiras e conversas com comissão e diretoria.
O ex-camisa 9 do Fluminense admitiu que a diplopia, seu problema na vista, estava atrapalhando seu desempenho em campo desde o tempo de Atlético-MG, em 2017. “O Rodrigo Lasmar (médico do Galo) me afastou para fazer exames para saber se era lesão no cérebro. Eu enxergava duas bolas, tropeçava… Mas foi descartada a lesão. Depois, fiz exame no ouvido e repararam que eu tinha labirintite”, disse.
“Aí voltei para o Fluminense em 2020 e meu pescoço ficava girando, tudo dobrando. Na minha reestreia, a bola sobrou na pequena área, veio paradinha, eu ia fazer de bicicleta e furei a bola. E aí falei para o doutor que não estava enxergando direito”, comentou Fred, que preferiu não operar, apesar do problema que seria atuar em alto nível. Então, relembrou da conversa com Diniz e Bittencourt sobre a aposentadoria.
FALA TRICOLOR: Acha válido o Fred ter um cargo no Flu?
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“Ele (Diniz) fez de tudo para eu permanecer, e eu meio que segurando de falar, e aí reuni todo mundo e abri o jogo, falei com ele, com o médico e falei que iria parar”, afirmou. Fred já tem curso de gestão de futebol e vai começar o de treinador na CBF em agosto. Bittencourt, presidente do clube, também fez um convite para que ele trabalhe no departamento de futebol do Flu, mas o ídolo pretende viajar e curtir a família no momento.