Campeão da Taça Guanabara e vaga para fase de grupos da Copa Libertadores encaminhada. Dentro de campo, o Fluminense não tem do que reclamar. Contudo, os tricolores não acreditam que o mesmo possa ser dito sobre os bastidores. Isso porque a notícia da transferência de Luiz Henrique para o Real Bétis, da Espanha, por €13 milhões (aproximadamente R$70 milhões), não caiu bem entre a torcida, que achou que o valor estava abaixo daquilo que a Cria de Xerém vale.
Neste domingo (13), o presidente do Flu, Mário Bittencourt, justificou a venda do atacante, explicando os motivos que fizeram a diretoria aceitar a proposta: “A gente abriu essa negociação ainda em janeiro, e foi a única proposta que recebemos por este atleta nos últimos dois anos. Não gosto de fazer comparativos… Existem vendas melhores que essa, piores que essa, mas toda e qualquer venda depende da situação do mercado”, disse o mandatário tricolor.
Segundo Bittencourt, o comprometimento das cotas de televisão para pagamento de empréstimos também influenciaram a venda. Além disso, o presidente também explicou que o Fluminense precisa pagar R$17 milhões até o final do ano para liquidar dívidas internacionais, de compras como Sornoza e Orejuela e, caso não arque com o débito, a FIFA pode gerar o impedimento de transferências e a perda de pontos no Campeonato Brasileiro.
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Como Luiz Henrique assinou um pré-acordocom o Bétis, o atacante continua no elenco tricolor até julho. Mário Bittencourt também respondeu se o Flu fará outras vendas em 2022: “No orçamento está previsto o mínimo de venda entre R$90 milhões e R$100 milhões. E a gente conseguindo fazer essas vendas ao longo de 2022, o mínimo dessas vendas, vamos concluir com o ano com as principais dívidas que temos, e custos do clube mensais, em dia”, finalizou o presidente tricolor.