Lesionado
Gabigol não vive a sua melhor temporada no Flamengo. O atacante teve a relação estremecida com o clube no qual havia garantido status de ídolo, e se antes era considerado intocável, hoje ele se tornou reserva e pode deixar o Clube.
Desde a chegada de Tite, o Flamengo passou a ter outros protagonistas no setor ofensivo, Cebolinha e Pedro foram alguns desses destaques. Gabigol entrou em campo em 56 jogos nesta temporada com 18 gols e quatro assistências.
Apesar de muito criticado Gabigol fez uma revelação que pegou muitos de surpresa. “Esse ano aconteceu de jogar machucado praticamente o ano inteiro. Eu tive uma lesão no adutor durante o Mundial e tratei. Recuperei só que tinha uma sequência de finais e era importante estar no campo. Minha lesão é por desgaste no tendão do adutor e eu tinha que ter parado.”, contou durante o Podpah.
Gabigol ainda afirmou que a decisão de continuar jogando foi tomada em consenso com o departamento médico e que não se recordava a última vez em que jogou sem dor. A revelação não caiu muito bem e gerou duras críticas ao DM do Flamengo.
Decisão equivocada
Durante o Resenha da Rodada, da ESPN, o ex-jogador Fábio Luciano criticou duramente a decisão do Flamengo em não tratar a lesão do jogador de forma precoce e permitir que o atleta permanecesse sentindo dor. “Aí você imaginar que um jogador do Flamengo, com a estrutura que o clube tem, vai ficar um ano sustentando essa dor. Assim, pode ser uma dor que seja crônica, que tem um período com dor e outro sem.”, disse
“Aquela dor que não te impossibilita. Se o Flamengo fez esse movimento em conjunto com o Gabigol ou não, se aconteceu isso, é completamente prejudicial ao atleta”, continuou.
O ex-jogador destacou que é obrigação do DM impor os limites médicos de cada jogador. “Se você tem informação e a fisiologia teve uma evolução grande, no departamento médico é possível você recuperar. Parar, explicar que o jogador precisa de um repouso, um tratamento.”
Lesão foi responsável por temporada abaixo de Gabigol?
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“A gente acostumou a jogar com dor, mas nada que atrapalhasse o nosso rendimento, porque a partir do momento que afeta o desempenho, o departamento tem obrigação de tentar controlar”, destacou.
Gabigol estava diferente
Diego Lugano afirmou que era visível que Gabigol estava se movimentando de forma diferente. “A movimentação dele, biomecânica, estava um pouco diferente. Dá para perceber que ele está mais travado na movimentação.”, avaliou.
“A dor realmente afeta essa movimentação, mas se você para, nem sempre há garantias de que voltará sarado. Às vezes você continua jogando, vai se tratando e (a dor) some. Talvez foi um erro dele e do Flamengo, mas faz sentido um jogador que é competitivo, que quer jogar, tolerar dores. Não pode, depois, usar como justificativa”, comentou.
