Vítor Pereira parece não ter saído 100% satisfeito após as passagens por Corinthians e Flamengo. O ex-técnico de Flamengo e Corinthians surpreendeu em entrevista declaração no evento Thinking Football Summit, em Portugal, ao declarar que a falta de educação é cultural no futebol brasileiro.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIFFoto: Thiago Ribeiro/AGIF

A declaração do treinador português teve forte repercussão nas redes sociais e também na imprensa. Uma das pessoas a repercutir o caso, foi o ex-zagueiro Rodrigo, que teve passagem pelo Flamengo, em 2008. Durante sua participação no programa Domingol, o ex-jogador falou sobre a passagem de VP pelo futebol brasileiro e a impressão negativa que o português deixou nos clubes que comandou.

Rodrigo contou que alguns amigos que atuam no Flamengo revelaram o temperamento difícil do treinador. ”Tenho amigos lá dentro que jogam (no Flamengo). É um cara totalmente arrogante, um cara difícil de conviver, que sempre estava certo. Não é só ali na entrevista, é também no dia a dia”, contou em entrevista a Benja.


A visão negativa sobre VP parece não ter se restringido apenas a jogadores do Flamengo, Rodrigo afirmou também que a convivência com o português era difícil no Corinthians. ”Também tenho amigos no Corinthians, assim como o Sheik, que diziam ser difícil a convivência com o Vítor Pereira”, finalizou.

Vítor Pereira tem razão nas críticas ao futebol brasileiro?

Vítor Pereira tem razão nas críticas ao futebol brasileiro?

Sim
Não

164 PESSOAS JÁ VOTARAM

O que disse VP?

Vítor Pereira afirmou que existe uma falta de educação geral no futebol brasileiro, mas não citou o nome das equipes por onde passou. “O que gostei menos foi da falta de educação. Muita falta de educação. Não estou apontando especificamente A, B ou C, mas é uma falta de educação geral. É preciso ter estômago. Não é da imprensa, é do futebol em si e tudo que envolve. Às vezes, passa do limite da emoção. Extravasa e dizem coisas que nós aqui (em Portugal) ainda não estamos preparados. Lá pode ser normal, percebi que é cultural, mas para nós é difícil”, declarou.