Indefinição e possível barca: seis no Flamengo na corda bamba
O Flamengo vive um momento de reflexão sobre o tamanho e a utilização do seu elenco. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Mirassol, pelo Brasileirão Betano, o técnico Filipe Luís admitiu que o número de atletas pode estar acima do ideal e não descartou saídas. Atualmente, o plantel rubro-negro conta com 32 jogadores, incluindo profissionais e jovens que recebem oportunidades.

Entre os menos utilizados, seis nomes chamam atenção: Everton Cebolinha, Michael, Juninho, Matheus Gonçalves, Lorran e Victor Hugo. Cada um enfrenta uma concorrência acirrada em suas posições e vê o espaço diminuir a cada jogo. A diretoria, embora evite falar publicamente, sabe que ajustes serão necessários antes do fechamento da janela.
Everton Cebolinha, contratado em 2022, ainda não conseguiu entregar o esperado. Depois de um bom momento com Tite, sofreu uma grave lesão no tendão de Aquiles e perdeu espaço para opções como Samuel Lino, Gonzalo Plata e Bruno Henrique. Em 2025, soma 28 partidas, com quatro gols e duas assistências, mas vive momento de indefinição no Ninho do Urubu.
Mais saídas
Michael, que atua na mesma faixa de campo, também perdeu protagonismo. O camisa 30 chegou a despertar interesse do Al Ula, da Arábia Saudita, mas a negociação não avançou. Recuperado de lesão, disputou apenas 24 jogos nesta temporada, marcando dois gols e dando quatro assistências, mas segue fora das últimas listas de relacionados.
Entre os atacantes, Juninho foi o primeiro reforço do ano, mas encontra poucas oportunidades após o retorno de Pedro. Com 27 partidas e três gols, disputa espaço com Bruno Henrique e Plata. A situação é parecida com a de Matheus Gonçalves, que, mesmo voltando do sub-20, entrou em campo apenas 15 vezes e marcou dois gols.
Jovens também não têm espaço
Na base, Lorran e Victor Hugo também vivem incertezas. Lorran, tratado como caso especial pela diretoria, fez só cinco jogos em 2025, enquanto Victor Hugo retornou recentemente, participou de uma única partida e vem figurando no banco. Ambos precisam mostrar serviço para garantir espaço no time principal.
Com a janela nacional se encerrando em 2 de setembro, a tendência é que, em caso de saída, o destino desses jogadores seja o exterior. Três deles, inclusive, já atuaram mais de sete vezes no Brasileirão e não podem defender outra equipe na competição. Até lá, a diretoria mantém o silêncio, enquanto os atletas aguardam definições sobre seus futuros.