Rubro-Negro passa por mudanças para 2025
O Flamengo apresentou, nesta segunda (30), o novo diretor de futebol José Boto. O português chega para substituir Marcos Braz, que era o homem forte de Landim. Agora, sob a gestão de Luiz Eduardo Baptista, Boto terá um papel fundamental para o sucesso do clube em 2025.
Já em sua entrevista coletiva, ele tratou de responder alguns questionamentos, como as possíveis saídas de jogadores. Nos últimos dias, David Luiz e Gabigol deixaram o clube após não terem renovado os seus contratos.
Outro ponto tocado foi sobre o técnico Filipe Luís, que assumiu o time após saída de Tite e conseguiu ser campeão da Copa do Brasil. Apesar das dúvidas sobre a continuidade do treinador, Boto garantiu que não haverá mudanças quanto a isso.
Boto fala sobre o “fico” de Filipe Luís
Na coletiva, Boto deixou claro que poderia ter optado pela saída de Filipe Luís e a chegada de outro nome. Porém, segundo Boto, houve uma avaliação e a manutenção do treinador foi colocada como uma “responsabilidade” dele.
“A escolha do Filipe Luís como técnico foi da minha responsabilidade, eu poderia ter escolhido outro treinador. O Filipe foi uma escolha minha, e se falhar, a culpa é minha, porque isto é profissionalização”, iniciou Boto.
Na sequência, ele completou sobre o respaldo ao treinador. “Alguém tem que ser responsável quando o treinador falha, não é só o treinador. Porque isto é fácil, muda-se treinador 11 vezes e ninguém tem culpa disto“, contou.
Rizek critica fala do português
No entanto, o discurso não foi bem-visto pelo jornalista André Rizek. Para ele, a escolha de manter era óbvia. “Ele deixou claro o tempo todo que teve assinatura dele na permanência do Filipe Luís, que é o técnico dele. Eu sei que o próprio presidente já havia falado isso, mas acho que é desnecessário. Se ele chega dizendo que ia trocar o Filipe Luís, não duraria uma semana”, criticou.
Na sequência, Rizek exaltou a importância de Filipe. “É um técnico querido, ídolo da torcida, jogou no clube, começou no comando super bem. Não é que ele tem que durar para sempre, mas seria uma decisão muito impopular chegar a uma nova gestão e dizer: ‘Esse aqui eu não quero, vou trazer outro’“, finalizou.