Saídas e chegadas
A pressão já existe no Flamengo e não é pouca. Os torcedores flamenguistas não gostaram nenhum pouco da atuação contra o Bolívar e estão criticando geral, principalmente o técnico Tite.
A direção do Mengão é mais uma que vem sendo questionada pelo planejamento feito neste semestre. O comandante do CRF deixou claro que a prioridade de Landim e Braz era conquistar o Carioca.
Agora, o time está com 4 pontos em 9 disputados na Libertadores e pode cair para o terceiro lugar dependendo da rodada. Para o elenco mais caro do Brasil, isso é vexame.
No meio do ano, a diretoria do CRF pretende resolver algumas carências e a chegada de um lateral-direito é tido como essencial. Danilo, da Juventus, é o grande sonho.
Venda aceita
Por outro lado, vendas também irão acontecer. O departamento de futebol vem se movimentando para acertar a transferência de Victor Hugo, meia de apenas 19 anos.
Ele já esteve na mira de alguns times da Europa no passado, mas o CRF acabou recusando as propostas. O problema é que o jogador não evoluiu como todos esperavam desde então. Hoje, ele é um reserva de Nicolás De La Cruz, motorzinho da equipe. Ontem (24), eles jogaram juntos, com o uruguaio atuando mais avançado, mas não deu certo.
Ao invés de se valorizar, acabou estagnado e os cartolas do Flamengo acreditam que não vão conseguir mais receber os 30 milhões de euros (R$ 166 milhões) que gostariam.
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A última oferta que chegou foi do Wolverhampton, que ofereceu R$ 107 milhões. A oferta chegou no ano passado e, na ocasião, ela foi recusada. Agora, será difícil achar até por esse valor.
Saída é melhor para todos
Se uma oferta de R$ 100 milhões + bônus chegar, o Flamengo topa vender, dependendo de quanto ganharia com uma futura revenda ou bonificações por metas atingidas.
Victor Hugo vem entrando nas partidas com Tite, mas pouco tem rendido. Aliás, parte da torcida do CRF vem batendo na tecla que o jogador não tem rendido em nenhuma posição.
Quando atua mais avançado, some do jogo. Quando joga como segundo volante, não ajuda muito na marcação e acaba deixando muitos buracos no meio de campo.
A ideia é vender o jovem no meio do ano e para ele seria bom respirar novos ares, principalmente indo pela primeira vez para o futebol europeu, onde pode ter mais chances de se desenvolver como um bom jogador.