Agosto de 2018 e o Flamengo, em ritmo de Alexandre Pires, anunciava a contratação de Piris da Motta. Era o último ano do mandato do então presidente Eduardo Bandeira de Mello. Entre gastos com seu ex-time San Lorenzo ecomissões a empresa que representa o volante paraguaio, foram mais de R$ 25 milhões desembolsados pelo Mengão.
Três temporadas e meia depois do anúncio, Piris segue, todavia, sem empolgar no Ninho do Urubu. Seu contrato expira em dezembro no Flamengo, ou seja, já poderia assinar um pré-acordo com outra equipe a partir de julho. O técnico Paulo Sousa deixou claro à direção que não vai liberar nenhum jogador do elenco “de graça”. Ou seja, o paraguaio só vai sair do clube em caso de proposta vantajosa.
A colega Raisa Simplicio, do portal Goal, informou que Cerro Porteño e Libertad, ambos do Paraguai – e garantidos na fase de grupos da Libertadores -,demonstraram interesse em “repatriar” Piris, hoje com 27 anos.Os dois, no entanto, já avisaram ao staff do volante que não têm dinheiro suficiente para fazer uma investida financeira.
Segundo o portalGoal, uma alternativa para as negociações é uma compensação financeira mais a possibilidade do Flamengo ficar com uma porcentagem de uma venda futura de Piris da Motta. “Ele está convencido de que o melhor para sua carreira é buscar um lugar outro lugar onde possa ter mais minutos em campo”, escreve Raisa.
Vale citar que Piris é hoje apenas a terceira opção para o meio de campo do Flamengo, superado por Willian Arão e Thiago Maia, esse último que será adquirido em definitivo do Lille, da França.