Flamengo pode contratar parceiro de CR7 no Al-Nassr em 2026
O Flamengo acompanha de perto a situação de Bento no Al-Nassr. O goleiro brasileiro, contratado em 2024 por cerca de R$ 107 milhões, perdeu espaço nos últimos meses e tem convivido com especulações sobre uma possível saída do futebol saudita. Para 2026, o Rubro-Negro considera o nome como opção no mercado.

Em alguns jogos, Bento ficou no banco, enquanto Nawaf Alaqidi, titular da seleção da Arábia Saudita, assumiu a meta. A escolha reforçou rumores na imprensa local de que Jorge Jesus planeja contratar outro goleiro, cenário que abriria espaço para a saída do ex-Athletico.
Segundo o jornalista Khaled Al-Rasheed, Bento desperta interesse de clubes internacionais e não deve permanecer por muito tempo no Al-Nassr. Ainda assim, pessoas próximas ao jogador garantem que o revezamento nos amistosos estava previsto, sem maiores desgastes entre goleiro e comissão técnica.
Pode vir?
Mesmo assim, a situação de instabilidade cria margem para especulações. No Brasil, o Flamengo surge como um dos clubes que avaliam a possibilidade de contar com Bento. A diretoria vê a posição como estratégica, especialmente após a saída de Matheus Cunha para o Cruzeiro no fim de 2025.
A chegada de um goleiro de peso também serviria para aumentar a competitividade interna com Agustín Rossi, que negocia renovação até 2028 e é titular absoluto desde 2023. A ideia do departamento de futebol é ter dois arqueiros de alto nível, mantendo segurança para todas as competições.
Lado financeiro é entrave
O grande obstáculo, porém, está nos valores. Além da alta quantia investida pelo Al-Nassr, Bento recebe cerca de R$ 2,9 milhões mensais, patamar que está muito acima da realidade salarial do futebol brasileiro. A negociação exigiria não apenas um grande investimento, mas também disposição do atleta em reduzir ganhos.
Ainda assim, a possibilidade não é descartada. O Flamengo segue monitorando a situação e pode avançar caso haja mudança no cenário. Até lá, a prioridade do clube é consolidar a permanência de Rossi e, em paralelo, mapear o mercado para 2026 com alternativas mais viáveis financeiramente.