O Flamengo bateu o martelo e definiu o valor mínimo para iniciar qualquer conversa envolvendo a venda de Jorge Carrascal. Segundo apuração do jornalista Bruno Andrade, o clube só aceita discutir o negócio a partir de 30 milhões de euros, cifra considerada alta até mesmo para o mercado europeu.

O movimento acontece após o atacante colombiano receber sondagens concretas de dois pesos pesados do continente: o Napoli e o Olympique de Marselha. As equipes buscam reforços de lado de campo para a janela de inverno e colocaram Carrascal entre os principais alvos.
Apesar do interesse estrangeiro, o Flamengo não demonstra pressa nem necessidade de negociar. Internamente, a avaliação é de que o jogador se tornou peça-chave no sistema ofensivo e que uma saída agora poderia comprometer o planejamento esportivo da temporada.
Carrascal vira peça central no projeto rubro-negro
Contratado recentemente por cerca de 12 milhões de euros, Carrascal rapidamente ganhou espaço e confiança da comissão técnica comandada por Filipe Luís. Sua versatilidade, capacidade de quebrar linhas e intensidade sem a bola pesaram para a diretoria tratá-lo como ativo estratégico.
O contrato do colombiano vai até 2029, o que dá ao Flamengo total controle da situação. Com esse cenário, a diretoria entende que pode impor condições duras ao mercado, evitando negociações precipitadas ou abaixo do valor considerado justo.
Além disso, o Rubro-Negro enxerga a janela de inverno europeia como um momento de maior pressão por parte dos compradores, o que reforça a decisão de não baixar a pedida neste primeiro momento.
Europa observa, mas Flamengo não facilita
Napoli e Olympique de Marselha seguem monitorando o jogador, mas sabem que não será uma negociação simples. A sinalização do Flamengo é clara: só senta à mesa se a proposta for fora da curva.
Assim, o clube carioca tenta transformar o assédio europeu em valorização máxima do ativo, mantendo Carrascal como protagonista enquanto protege seus interesses financeiros e esportivos.