O que impediu o retorno do ‘Mister’?

Demitido recentemente do Flamengo, Bruno Spindel revelou que o clube carioca fez diversas tentativas para repatriar Jorge Jesus nos últimos anos, mas esbarrou em questões contratuais do experiente técnico.

Jorge Jesus quando técnico do Flamengo durante partida. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIFJorge Jesus quando técnico do Flamengo durante partida. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Depois do trabalho de grande sucesso em 2019, o ‘Mister’ deixou o Rubro-Negro em 2020 e voltou ao futebol europeu. Ele foi especulado diversas vezes, segundo relatou o ex-dirigente, em entrevista ao ge.

“Acho que umas três”, brincou ele, antes de explicar: “Uma coisa que não ficou clara é que a gente tentou muito. A gente encontrou com ele, jantou com ele, mas havia uma situação incerta do Jorge no Benfica, que obviamente dependia do desempenho dele e da equipe e isso ninguém pode controlar”, revelou sobre a primeira tentativa.

Na ocasião, em 2022, JJ não foi demitido do clube português e o Fla acabou fechando contrato com Paulo Sousa, que teve uma passagem ruim no futebol brasileiro.

Flamengo falhou em segunda tentativa

Ainda em 2022, Paulo Sousa foi mandado embora após pouco tempo de trabalho. Dorival Júnior assumiu o cargo e fez história ao vencer a Copa Libertadores da América e a Copa do Brasil.

Mesmo vencendo duas taças de peso, o atual técnico do Corinthians não teve o contrato renovado na época. Sendo assim, o Rubro-Negro voltou a mirar em Jesus, porém novamente não teve sucesso:

“A gente tentou também quando não renovamos com o Dorival, mas em todas as vezes que a gente tentou o Jorge tinha um impedimento contratual. E quando o Sampaoli veio (já em 2023), ele (JJ) estava no final do contrato do Fenerbahçe e com uma proposta pesada da Arábia Saudita”, comentou o ex-dirigente.

Jorge Jesus, um ídolo histórico do Fla

A passagem do português nem foi tão longa, mas o suficiente para ficar na história. Ele venceu a Libertadores de 2019 de forma heroica, além do Brasileirão Betano batendo recordes nos pontos corridos.

Antes de sair do time do Rio de Janeiro, o comandante ainda conquistou a Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e o Campeonato Carioca em 2020, totalizando cinco taças em um pouco mais de um ano no cargo.