Ex-atacante do Flamengo, Gabigol tem definição sobre acusação de doping
O CAS (Tribunal Arbitral do Esporte) deu provimento ao recurso de Gabigol, ex-atacante do Flamengo, contra a União Federal do Brasil e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) em relação a uma possível violação das regras de antidoping.

Desta forma, a suspensão de 24 meses imposta foi anulada em decisão definitiva, sem possibilidade de mais recursos sobre o caso. O comunicado foi realizado nesta sexta-feira (4) pelo Tribunal, que é a última instância da justiça desportiva.
A punição ao atacante aconteceu em março do ano passado, valendo até o fim de abril desta temporada. No entanto, Gabigol foi liberado para treinar e atuar em campo um mês após ser suspenso, por meio de um efeito suspensivo, que estava vigente até o julgamento final do recurso.
Na decisão, o CAS afirma que o comportamento do jogador não foi adequado durante o exame que gerou esta punição, porém, não está sujeito a tal sanção. O Tribunal chama atenção para os oficiais do controle antidoping deste episódio.
A definição do CAS
“O Painel do CAS determinou que, embora o comportamento de Gabigol tenha sido completamente não cooperativo, ele não pode ser considerado como adulteração de acordo com o Código Mundial Antidoping e não configura uma violação”.
“O Painel enfatizou ainda que esse comportamento poderia ter construído uma violação se os oficiais do controle tivessem notificado o jogador adequadamente ou adotado uma abordagem mais robusta, informando-o que não tolerariam atrasos na ida à estação de controle de dopagem ou qualquer tipo de comportamento obstrutivo”.
Tudo normal para o atacante
Caso este recurso tivesse sido rejeitado, Gabigol teria de ficar sem defender o Cruzeiro, seu atual clube, e até mesmo impossibilitado de treinar na Toca da Raposa até o fim deste mês. Diante disso, o atacante está absolvido e livre das acusações, podendo seguir sua carreira de forma normal.