Flamengo pode contratar De Paul? Bastidores revelam cenário inesperado
O Flamengo mantém o nome de Rodrigo De Paul no radar, mas trata a contratação do argentino como uma possibilidade remota. Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, o meia do Atlético de Madrid não está entre as prioridades da diretoria neste momento. O clube avalia outras posições como mais urgentes.

Durante a “Live do Clube”, Mattos explicou que há divergências internas sobre a real necessidade de um substituto para Gerson. Enquanto parte da cúpula entende que é preciso buscar um nome para o setor, o diretor de futebol José Boto acredita que o elenco já possui opções suficientes para a função.
Apesar do cenário indefinido, a diretoria tem verba disponível para investir em três ou quatro reforços. Entre os alvos prioritários estão um ponta-esquerda, um reserva para Arrascaeta — com Jorge Carrascal como principal nome — e, dependendo do desfecho da discussão, um volante de alto nível como De Paul.
Negócio pode acontecer
O presidente Bap pode ter papel decisivo na definição do caminho a ser tomado. A tendência é que, em caso de impasse interno, a visão dele prevaleça. Até agora, no entanto, não houve nenhum movimento efetivo do Flamengo junto ao Atlético de Madrid para tentar avançar pela contratação.
Aos 30 anos, De Paul tem contrato com o clube espanhol até 2026, mas já está liberado para assinar um pré-acordo a partir de janeiro. Seu salário gira em torno de R$ 41 milhões por ano — valor considerado elevado para os padrões do futebol brasileiro. Além disso, o Atlético pede R$ 96 milhões para liberá-lo.
Um jogador importante
O jogador, que tem perfil de liderança e forte presença defensiva, seria um reforço de impacto para o Flamengo. No entanto, diante do alto custo, da concorrência internacional e das incertezas internas, o negócio só deve evoluir se houver mudança de cenário mais à frente na janela.
Por ora, o Flamengo segue focado em reforçar outros setores e não considera a chegada de De Paul como algo próximo. Ainda assim, o nome está “na mesa” e poderá voltar a ser debatido caso o clube altere sua estratégia para o restante da temporada.