Depois de ser multado pelo Flamengo pela expulsão precoce na derrota para o Bahia, o meia-atacante Wallace Yan iniciou um trabalho de mentoria com o coach Cleiton Carvalho, que se apresenta como um “ponto de apoio” para o jogador neste momento.

Cleiton Carvalho se torna “ponto de apoio” de Wallace Yan em momento de pressão no Flamengo – Foto Thiago RibeiroAGIF
Cleiton Carvalho se torna “ponto de apoio” de Wallace Yan em momento de pressão no Flamengo – Foto Thiago RibeiroAGIF

Conhecido por atuar no desenvolvimento mental e comportamental de atletas, Cleiton ganhou visibilidade no futebol brasileiro após trabalhar com Luiz Henrique, ex-Botafogo e atualmente no Zenit, da Rússia.

A parceria entre os dois começou em 2023 e coincidiu com o auge do atacante, destaque nas conquistas da Libertadores e do Campeonato Brasileiro pelo clube carioca.

Este ano, Cleiton passou a acompanhar Artur, substituto de Luiz Henrique no Botafogo, e agora amplia o trabalho com Wallace Yan, no Flamengo e o profissional deu detalhes em entrevista ao UOL.

Costumo dizer que entrego minha vida para o atleta 24 horas por dia. Com o Luiz Henrique sigo conversando online, acompanhando o dia a dia e as metas. Com o Wallace, estarei mais presente, no convívio, sendo um ponto de apoio para ele”, afirmou o coach, em entrevista ao UOL.

Wallace Yan jogador do Flamengo durante partida contra o Atletico-MG no estadio Arena MRV pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Mateus Dutra/AGIF

Trabalho e currículo de Cleiton Carvalho

Ex-militar da Marinha, Cleiton Carvalho atua como coach desde 2016. Sem formação em Psicologia, ele foca em aspectos como disciplina, foco, metas e comportamento profissional.

Além do acompanhamento direto, também costuma orientar os atletas sobre rotina e cuidados fora do clube, conectando-os a outros profissionais, como nutricionistas e preparadores físicos.

O coach afirma que seu trabalho não enfrenta resistência dentro dos clubes e diz respeitar os limites entre mentoria e acompanhamento psicológico: “Nunca tive problema com isso. Meu trabalho é para somar, não para dividir. Alguns psicólogos esportivos conversam comigo, confiam no que faço e entendem até onde posso ir. Se o atleta precisar de um psicólogo, serei o primeiro a indicar”, completou.