Defesa do Bayern oferece espaço mortal
O Flamengo já tem definido qual será sua principal aposta para derrubar o gigante alemão Bayern de Munique nas oitavas de final do Mundial de Clubes. Segundo o jornalista Paulo Vinícius Coelho, o popular PVC, a velocidade de Bruno Henrique pode ser o diferencial para furar a linha defensiva elevada do Bayern de Munique, que costuma atuar sem sobra e com marcação homem a homem.
Durante o quadro “Prancheta do PVC”, no programa De Primeira, o comentarista foi direto ao apontar: “A grande arma do Flamengo nesse jogo é o Bruno Henrique, por causa da velocidade. O Bayern adianta muito sua linha e, numa bola recuperada, se ele acionar o turbo, pode ser o caminho da vitória”.
PVC destacou que a última linha do Bayern joga de forma extremamente avançada, o que pode ser explorado em transições rápidas. Ele relembrou o recente gol sofrido pela equipe bávara contra o Boca Juniors, originado de uma perda de bola no meio-campo e um contra-ataque em velocidade, aproveitando justamente o um contra um defensivo.
“Foi uma perda de bola na intermediária que gerou o contragolpe. O Bayern defende no mano a mano, e isso é uma brecha enorme. O Flamengo pode repetir esse cenário com Bruno Henrique escapando nas costas”, analisou.
Pressão equilibrada e marcação inteligente
Para o colunista, não basta apenas contar com a velocidade no ataque: o sistema de marcação precisa ser equilibrado. Ele defende que o time carioca não deve adiantar tanto suas linhas, mas sim atuar em um bloco médio, sufocando os passes de qualidade que partem dos zagueiros bávaros.
“Vai ser fundamental que Bruno Henrique também ajude sem a bola, marcando os passes na saída. A construção do Bayern começa muito bem de trás, então essa pressão tem que existir, mas com inteligência”, completou.
A missão de Arrascaeta e o papel coletivo
PVC ainda destacou que o sucesso defensivo do Flamengo dependerá também da atuação de jogadores criativos como Arrascaeta. O uruguaio ou quem ocupar sua função, precisará auxiliar no combate ao volante Goretzka, uma das peças-chaves na articulação adversária.
“Quem estiver ali tem que incomodar o Goretzka. O jogo exige intensidade, foco tático e muita entrega coletiva. E, claro, a faísca da velocidade que só o Bruno Henrique pode oferecer nesse duelo”, concluiu.