Valores altos em jogo
Se teve um assunto que tomou conta do futebol brasileiro nos últimos meses foram as notícias sobre ligas e acordos por direitos de transmissão. O Flamengo por ter uma torcida enorme e ser um gigante brasileiro também esteve no meio disso.
Para se ter ideia, uma situação que chamou atenção foi o fato de que houve uma divisão entre as equipes. Alguns times brasileiros fecharam com a Libra, enquanto outros optaram pela Liga Forte.
Um caso em que o CRF esteve envolvido indiretamente foi quando o presidente do Corinthians, Augusto Melo, exigiu o mesmo que o Mengão para fechar com a Libra e isso não aconteceu.
Agora, o caso volta a ganhar espaço nos bastidores da Gávea e nomes ligadas a diretoria do CRF estão aparecendo no caso. Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como Bap, presidente do Conselho de Administração do Flamengo, questionou o presidente Landim.
Nos bastidores, de acordo com informações apuradas pelo Rodrigo Mattos, do site Uol Esporte, Bap ainda questionou o fato de que o contrato prevê uma parcela de valores pelo pay-per-view, que para ele, está em baixa e não pode ser uma aposta.
Mais bastidores na Gávea sobre o negócio
O presidente do Conselho lidera uma ala da diretoria que entende que o acordo da Libra é prejudicial para o Mengão. Pois o Clube já tinha um acordo bem vantajoso e com o novo contrato vai ter uma redução em seus ganhos.
As informações trazidas pelo Uol são de que numa projeção feita, o Rubro-Negro Carioca pode perder um caminhão de dinheiro com esse novo acordo através da Libra.
A projeção estipulada pela ala da diretoria, que não concorda com o negócio nesses moldes, é que esse contrato aprovado por Landim pode perder R$ 80 milhões por temporada.
No montante, a perda seria de R$ 400 milhões, pois o negócio foi acordado por cinco temporadas. Em 2023, o Rubro-Negro Carioca ganhou R$ 290 milhões, nos atuais moldes, a quantia reduziria para R$ 210 milhões.
Fla deve aceitar o negócio nesses moldes?
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212 PESSOAS JÁ VOTARAM
CEO da Libra fala sobre o Fla
Silvio Matos, CEO da Libra, em entrevista para o programa CNN, revelou que o CRF chegou a abrir mão de algumas vantagens para o negócio da Libra ser fechado com a Globo e beneficiar os times brasileiros.
“O Flamengo teve uma postura magnânima ao abrir mão de determinados privilégios que o Fla por bem conseguiu ao longo da sua história, contratualmente, em nome dos clubes da Libra”, revelu o CEO.
“É uma máquina, uma referência hoje no futebol brasileiro, em campo e fora de campo. O trabalho do presidente Landim é espetacular, um grande exemplo. O Fla acaba se tornando quase um mito nas conversas”, finalizou.