Arrascaeta enfim alcançou o topo do futebol sul-americano e entrou de vez para a história. Após bater na trave em outras temporadas, o meia do Flamengo foi eleito o Rei da América pelo tradicional prêmio do jornal uruguaio El País, superando ninguém menos que Lionel Messi na disputa pelo título de melhor jogador do continente.

A escolha é feita por um colégio formado por 250 jornalistas de toda a América do Sul e contempla apenas atletas sul-americanos que atuam por clubes ou seleções do continente.
Desta vez, o uruguaio rubro-negro dominou a votação com ampla vantagem e deixou para trás o craque argentino do Inter Miami, além de outros nomes de destaque do futebol continental.
A conquista coloca Arrascaeta em um seleto grupo de uruguaios que já levantaram o troféu, algo que havia acontecido poucas vezes desde a criação da premiação, em 1986. O feito ganha ainda mais peso por encerrar um jejum pessoal do camisa 14, que já havia ficado perto do prêmio em duas ocasiões anteriores.
O reconhecimento coroa uma temporada considerada mágica pelo próprio desempenho do jogador e pelo ano histórico do Flamengo. Em 2025, Arrascaeta foi peça central nas conquistas do Campeonato Carioca, da Supercopa Rei, do Brasileirão e da Libertadores, além de ter chegado à final da Copa Intercontinental, decidida nos pênaltis contra o PSG.
Messi, que já havia vencido o prêmio em outras edições, mas voltado ao futebol europeu, acabou superado desta vez pelo protagonismo do uruguaio no cenário sul-americano.
Para Arrascaeta, a eleição representa não apenas um troféu individual, mas a consagração definitiva de uma trajetória construída com títulos, regularidade e atuações decisivas com a camisa do Flamengo.