Mesmo sendo o atual campeão da Libertadores, o Flamengo não vive um bom momento. Dede a demissão de Dorival que os rubro-negros vêm cobrando algumas atitudes da diretoria. A chegada de Vítor Pereira não melhorou o quadro, pelo contrário. A queda do português escancarou feridas antigas, respingando em jogadores que ocupavam posição de prestígio nas arquibancadas do Maracanã. Em meio a isso tudo, o presidente da maior Torcida Organizada do Mengão fez revelações sobre um problema com Landim.
Em entrevista ao podcast da Coluna do Fla, Anderson Macula foi sincero sobre a relação com Rodolfo Landim. O líder da TO revelou que o dirigente do Clube não apoia o movimento conhecido como Raça Rubro-Negra. As organizadas costumam carregar uma imagem negativa no esporte, principalmente por atentados violentos reproduzidos por uma parcela desses grupos. Até por isso que Macula faz questão de ressaltar que os marginais não podem representar o todo, mesmo que, na visão dele, Landim enxergue assim.
“A gestão que menos dá suporte para as Torcidas Organizadas é a do Landim. Uma gestão que se pudesse ver a gente acabar, para ele seria um favor. Eu vejo dessa forma. Não oferece ajuda nenhuma. Eles acham que todo mundo é marginal. Acha isso de todo mundo desse movimento, de alguns até mais velhos que eles no Flamengo. Então se não tem um ombro amigo, uma mão estendida, você entende que se acabar amanhã, para ele tá tudo bem. Ninguém precisa ser responsável pela Raça. Eu tenho CNPJ, como o Flamengo tem o dele. A responsável pela Raça é a Raça mesmo. O Flamengo é a razão da gente existir, mas o Flamengo não pode se responsabilizar pela Raça Rubro-Negra”, cravou Macula.
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Outro momento da entrevista que chamou a atenção foi em relação à Libertadores de 2021. O presidente da Raça Rubro-Negra não curtiu a forma como a gestão de Landim tratou a organizada. Enquanto a torcida do Palmeiras recebeu grande suporte da mandatária Leila Pereira, Anderson Macula revelou que quase não conseguiu comprar ingresso para assistir à decisão.
“Agora, o apoio, ele não existe de forma alguma. O apoio não existe nem em final da Libertadores. Essa do Uruguai (2021), todo mundo aqui viu o suporte que a torcida do Palmeiras ganhou da diretoria do Palmeiras. Os caras chegaram semanas antes para ver o estádio. Aqui foi no peito e na raça. Só deixaram comprar ingresso porque um conselheiro, o Carlos Henrique, o CH, fez pedido para gente poder comprar o ingresso. Quase a gente não pode nem comprar o ingresso para ir para o jogo. Ônibus foi pago com o nosso bolso, avião foi pago com o nosso bolso. A gente também não quer nada de graça, mas suporte não teve nenhum. A torcida foi porque nós somos Flamengo”, revelou o presidente da Raça Rubro-Negra.