Depois de chegar como um jogador que poderia fazer a diferença no Flamengo, além do bom início na equipe, Andreas Pereira viveu momentos de altos e baixos em sua passagem no Rio de Janeiro, que terminou de maneira melancólica. Além do desempenho dentro de campo e as críticas da torcida, a negociação pela transferência em definitivo jogador, que chegava a R$ 60 milhões de reais, foi um ponto de debates quentes.
A despedida do meio-campista, inclusive, expõe bastidores sobre a briga interna entre diretores do clube carioca. O Flamengo tinha um acordo concretizado com o Manchester United, da Inglaterra, desde fevereiro para a compra de Andreas, mas parte da cúpula rubro-negra era contra. Segundo apuração do Globo Esporte, o presidente Rodolfo Landim foi pressionado a postergar a decisão sobre a compra, enquanto “vozes contrárias ao acerto com o United cresciam”.
O mandatário do Flamengo, inclusive, chegou a confirmar ao jogador que o acordo seria cumprido, mas o conflito político fez com que a negociação ficasse em segundo plano, até que se acabasse o prazo da resposta. Braz e Spindel tentaram reverter a situação, mas também não conseguiram fazer o restante da direção entrar em consenso: o “grupo do Ninho do Urubu” queria Amdreas, enquanto a Gávea não.
Andreas Pereira merecia ser comprado?
Andreas Pereira merecia ser comprado?
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O argumento de Braz e Spindel para manter o jogador era de que o Flamengo terá dificuldade de encontrar um substituto no mesmo nível nas mesmas condições: abaixo de 26 anos por 10 milhões de euros. O debate, ainda assim, não foi suficiente para convencer a diretoria, enquanto Rodrigo Tostes, vice de finanças, chegou a dizer que o contrato precisaria ser analisado “com uma lupa” pelo Conselho Fiscal.