Passou a fase em que jogadores colocavam o Flamengo na justiça por motivos trabalhistas. É corriqueiro um clube em crise passar dificuldades no pagamento de salários, devendo atletas e profissionais gerais dentro da instituição. Os problemas relacionados ao dinheiro que faltava ficaram para trás, o Clube se organizou e hoje é uma referência de controle financeiro no Brasil.
Inclusive, a maioria das contratações do Rubro-Negro se devem a essa postura. Para conseguir trazer atletas com participações em Copa do Mundo e currículo na Europa, foi preciso criar um ambiente de trabalho que atraísse esses jogadores. Se em menos de dez anos atrás existia atleta que deixava a Gávea alegando que “ninguém iria querer jogar lá”, hoje a realidade é drasticamente outra.
O depoimento foi do meia Carlos Eduardo, que saiu do Flamengo em 2014 e não estava nada satisfeito com a relação que teve no Clube. Porém, a situação pode ser comparada a outro jogador que não deixou o time do Urubu feliz. O peruano Paolo Guerrero chegou ao Rubro-Negro com status de craque, principalmente pelos gols no Mundial conquistado no Corinthians. Mas no Rio de Janeiro a passagem foi apagada, tendo pontos finais com o atleta sendo pego no doping em 2017.
Você acha que o Flamengo deveria insistir no processo contra Paolo Guerrero?
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Por causa do tempo ausente no Flamengo, devido à pena esportiva, o Rubro-Negro processou Guerrero atualmente na Justiça do Rio de Janeiro. A alegação do Clube é que o jogador precisa ser intimado por danos morais, podendo ainda ser punido em R$ 1,8 milhão. Segundo informações do jornalista peruano Phillip Butter, Paolo Guerrero poderá ter problemas sérios com dinheiro caso perca o processo. Segundo o comunicador, o jogador sofreu sucessivas baixas de renda com a questão do doping.
“Já disse uma vez: Guerrero não tem um bom futuro econômico. Sei o que digo! Isso do doping foi muito mais grave do que parece. Ele perdeu contratos publicitários. Por isso ele necessita seguir jogando”, defende Phillip Butter.